DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2016 | Economia
Trabalhadores na Pirelli decretam estado de greve
Cerca de dois mil funcionários rejeitam reajuste de 7,5% a ser pago somente em janeiro
Os trabalhadores na Pirelli rejeitaram a proposta de campanha salarial apresentada pela empresa e entraram em estado de greve na unidade de Santo André nesta quarta-feira (15/06). Com essa decisão, cerca de dois mil funcionários podem cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira (20/06).
De acordo com pauta apresentada durante assembleia pelo Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região, a fabricante de pneus ofereceu reajuste salarial de 7,5% aplicado em janeiro de 2017, relativo ao ano de 2016; correção salarial do período entre junho/2016 e maio/2017 pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em janeiro de 2018; além do valor de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 7 mil mais cem horas.
A data base para o dissídio da categoria é em 1° de junho. Os borracheiros reivindicam a reposição da inflação acumulada até maio, que deve ficar próxima a 9,5%, mais aumento real de 3%.
Para um confeccionador de pneus, que não quis ser identificado, a condição apresentada e o clima dentro da fábrica favorecem a greve. “Trabalho aqui há 19 anos e nunca vi uma proposta tão ruim. Agora aguentamos pressão da chefia dizendo que haverá novas demissões quando esse período de campanha salarial acabar”, relatou.
O presidente do sindicato da categoria, Marcio Ferreira, esclareceu que o estado de greve cumpre as exigências legais de aviso prévio de 72 horas antes dos trabalhadores paralisarem as operações de fato.
“Muitos me cobram para parar imediatamente, mas não é assim que funciona. A proposta da empresa não atende às necessidades dos funcionários e a empresa tenta passar a impressão que a crise aqui é maior, sendo que as demais pneumáticas já tiveram as propostas aprovadas com condições mais razoáveis”, apontou o sindicalista.
FIM DE CONTRATOS
Outro ponto proposto pela empresa é a não renovação do acordo coletivo relativo aos trabalhadores com contrato por tempo determinado, com exceção dos funcionários ativos que permanecerão até o término do contrato vigente até março de 2017.
“Durante esse período, eventual contratação em substituição de HPI (contrato por tempo indeterminado) deverá ser recolocada em HPD (contrato por tempo determinado) contratato, podendo a empresa repor a contratação do HPD”, informa a pauta.
A empresa foi contatada pela reportagem, mas ainda não se posicionou até a publicação desta reportagem.
Os trabalhadores na Pirelli rejeitaram a proposta de campanha salarial apresentada pela empresa e entraram em estado de greve na unidade de Santo André nesta quarta-feira (15/06). Com essa decisão, cerca de dois mil funcionários podem cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira (20/06).
De acordo com pauta apresentada durante assembleia pelo Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região, a fabricante de pneus ofereceu reajuste salarial de 7,5% aplicado em janeiro de 2017, relativo ao ano de 2016; correção salarial do período entre junho/2016 e maio/2017 pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em janeiro de 2018; além do valor de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 7 mil mais cem horas.
A data base para o dissídio da categoria é em 1° de junho. Os borracheiros reivindicam a reposição da inflação acumulada até maio, que deve ficar próxima a 9,5%, mais aumento real de 3%.
Para um confeccionador de pneus, que não quis ser identificado, a condição apresentada e o clima dentro da fábrica favorecem a greve. “Trabalho aqui há 19 anos e nunca vi uma proposta tão ruim. Agora aguentamos pressão da chefia dizendo que haverá novas demissões quando esse período de campanha salarial acabar”, relatou.
O presidente do sindicato da categoria, Marcio Ferreira, esclareceu que o estado de greve cumpre as exigências legais de aviso prévio de 72 horas antes dos trabalhadores paralisarem as operações de fato.
“Muitos me cobram para parar imediatamente, mas não é assim que funciona. A proposta da empresa não atende às necessidades dos funcionários e a empresa tenta passar a impressão que a crise aqui é maior, sendo que as demais pneumáticas já tiveram as propostas aprovadas com condições mais razoáveis”, apontou o sindicalista.
FIM DE CONTRATOS
Outro ponto proposto pela empresa é a não renovação do acordo coletivo relativo aos trabalhadores com contrato por tempo determinado, com exceção dos funcionários ativos que permanecerão até o término do contrato vigente até março de 2017.
“Durante esse período, eventual contratação em substituição de HPI (contrato por tempo indeterminado) deverá ser recolocada em HPD (contrato por tempo determinado) contratato, podendo a empresa repor a contratação do HPD”, informa a pauta.
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