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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2016 | Cidade
Trabalhadores na Keiper e Fameq protestam por pagamentos rescisórios
Trabalhadores na Keiper e Fameq protestam por pagamentos rescisórios Os trabalhadores cobram os pagamentos rescisórios interrompidos há duas semanas. / Foto: Divulgação
Os trabalhadores cobram os pagamentos rescisórios interrompidos há duas semanas. / Foto: Divulgação
Ato foi na manhã desta sexta-feira (07/10) em frente à fábrica em Mauá

Cerca 300 trabalhadores protestaram na manhã desta sexta-feira (07/10) em frente à Keiper, em Mauá. O grupo formado por funcionários na fábrica do ABCD e da Fameq (SP) cobram os pagamentos rescisórios interrompidos há duas semanas por impasses entre o Grupo Prevent e a Volkswagen.

A mobilização teve início por volta das 6h20 e tomou a avenida Papa João XXIII durante uma hora, o que causou trânsito no entorno da empresa. “O objetivo é justamente chamar a atenção da sociedade sobre o desrespeito que está ocorrendo com os trabalhadores, além de cobrar a justiça que tome uma decisão mais impositiva para que ambas as empresas cumpram o que foi negociado”, afirmou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá Adilson Torres dos Santos, o Sapão.

O sindicalista se refere ao acordo entre a Keiper e a Volkswagen firmado no final de setembro para a compra dos estoques de bancos, que já tinham sido produzidos para os veículos da montadora, com a condição de pagamento parcelada em três vezes. A primeira parcela foi acertada imediatamente e destinada para a quitação das rescisões dos cerca de 300 funcionários da Keiper.

No entanto, com a interrupção do repasse da verba das parcelas seguintes, ficaram pendentes os acertos referentes à multa de 40% do FGTS aos cerca de 250 funcionários na Keiper e todos os pagamentos rescisórios aos trabalhadores da Fameq e da Cavelagni (Araçariguama-SP).

No último dia 29, a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial de quatro empresas do Grupo Prevent: Keiper, Fameq, Mardel e Cavelagni pedido no último dia 23 de agosto. Com esse deferimento, a preocupação dos trabalhadores é que os acertos financeiros sejam prolongados sem prazo definido. Diante dessa situação, os funcionários na Keiper e Fameq realizam vigília dentro da fábrica de Mauá.

A Keiper foi procurada, mas não retornou à reportagem até a divulgação desta matéria.

HISTÓRICO

O imbróglio entre as duas empresas ocorre há mais de um ano, com problemas na negociação de preços e fornecimento dos itens, mas foi intensificada no início deste mês de agosto, quando a Volkswagen anunciou oficialmente o encerramento dos contratos junto ao Grupo Prevent – multinacional alemã proprietária de dezenas de empresas, entre elas a Keiper, Fameq, Cavelagni e Mardel.

A Volkswagen informou à época que “rescindir os contratos e recorrer à justiça para reaver os ferramentais de sua propriedade foi a última alternativa, após o descumprimento de 11 acordos comerciais estabelecidos com o Grupo Prevent desde março de 2015, quando tiveram início as interrupções de fornecimento que geraram a perda de produção de aproximadamente 140 mil veículos em mais de 150 dias de paralisação nas fábricas da empresa.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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