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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/03/2018 | Economia
Trabalhadores dos Correios iniciam greve em todo o País
Trabalhadores dos Correios iniciam greve em todo o País Paralisação, ainda sem data para acabar, tem como reinvidicação abertura de concursos. Foto: Agência Brasil
Paralisação, ainda sem data para acabar, tem como reinvidicação abertura de concursos. Foto: Agência Brasil
Funcionários dos Correios iniciam greve em todo o País. Os serviços foram interrompidos às 22h de ontem e não têm data para normalização. Apesar da paralisação ocorrer na data em que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) julga a forma de concessão dos planos de saúde dos funcionários, a entidade representativa afirma que a reivindicação está relacionada a necessidade de abertura de concursos, já que o número de trabalhadores teve redução em 20 mil postos desde 2011, totalizando cerca de 106 mil funcionários em todo o território nacional atualmente.

“A greve é para defender o direito do povo em receber suas correspondências diariamente, com qualidade e dentro do prazo”, informou a nota divulgada pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) e do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios). O documento também cita como razões para a paralisação o fechamento de agências, suspensão de férias dos trabalhadores, entre outras.

De acordo com o diretor de comunicação das entidades, Douglas Melo, a contratação de novos funcionários é necessária para impedir a precarização do serviço. Na região, a estimativa é de cerca de 2.000 trabalhadores. Conforme reportagem publicada recentemente pelo Diário, há deficit de 400 carteiros, com 1.000 profissionais para área de 2,7 milhões de habitantes. “O Grande ABC vem sofrendo diversos problemas na questão da distribuição, acredito que 80% da categoria vai parar.”

A movimentação acontece no momento em que a atual gestão da empresa quer reduzir os gastos de R$ 1,8 bilhão por ano para R$ 700 milhões com os custos de operação de plano de saúde aos servidores. Os Correios visam decisão favorável para o pagamento de 100% da assistência médica aos funcionários atuais e 15% para custeio de dependentes. Atualmente são pagos os planos inclusive dos pais dos trabalhadores. O gasto com o benefício representa 10% do faturamento, de R$ 18 bilhões.

O presidente dos Correios, Guilherme Campos (PSD), enfatizou que não há previsão de aberturas de concurso e que a entidade usa a pauta para “tergiversar com sofisma”, ou seja como ardil. “Esta é uma greve totalmente sem propósito. Trata-se de paralisação não contra os Correios, mas contra o TST. O movimento põe em xeque uma proposta colocada para melhorar a situação da empresa”, afirmou.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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