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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2017 | Geral
Trabalhadores dos Correios fazem protesto no centro de SP
Trabalhadores dos Correios fazem protesto no centro de SP Funcionários em greve dos Correios protestam na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)
Funcionários em greve dos Correios protestam na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)
Em estado de greve há duas semanas em todo o País, os funcionários dos Correios realizam nesta quarta-feira, 4, uma manifestação na região central de São Paulo. Os manifestantes fecharam parcialmente a Avenida Paulista no começo de tarde e, por volta das 13h, seguiam pela Avenida Consolação em direção ao Vale do Anhangabaú.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Polícia Militar (PM) acompanhavam a manifestação, que seguia pacífica. Parte da avenida Consolação, no sentido do Centro, foi bloqueada para carros.

A greve acontece por um impasse na negociação salarial para o próximo ano base, que começou em agosto último. Os Correios oferecem a manutenção de benefícios e 3% de reajuste em salários, que passariam a vigorar a partir de janeiro de 2018.

Os trabalhadores, por sua vez, pedem 10% de aumento nos benefícios e reajuste de R$ 300 nos salários, equivalente a cerca de 18% de aumento para o piso da categoria, que hoje é de R$ 1.613.

Para o manifestante Robson Carvalho, carteiro há 11 anos, a luta da categoria é por mais direitos trabalhistas. "Para suprir rombo (de receita da empresa), os Correios estão demitindo. Não acho justo. Além disso, estão cortando plano médico de familiares", reclamou o funcionário.

A greve dos funcionários dos Correios, que atinge todo o País, começou no dia 20 de setembro. Trabalhadores também reforçam que são contra a privatização da estatal. "Os nossos direitos não podem ser tirados. Queremos nossos benefícios e não queremos a privatização", disse André Luiz que participava da manifestação.

Além do protesto, uma audiência de conciliação será realizada nesta quarta-feira, às 16h, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, entre os Correios e as federações que representam os funcionários da estatal.

Em 28 de setembro, o vice-presidente do TST, Emannoel Pereira, no entanto, declarou a greve abusiva.

Em São Paulo, mutirões foram realizados aos fins de semana para diminuir o estoque de entregas que ficou acumulado nas agências em razão da paralisação.

Por Estadão Conteúdo - Diário Online
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