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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2013 | Geral
Trabalhadores dos Correios entram em greve
Trabalhadores dos Correios entram em greve Agências permanecem abertas, mas trabalhadores da triagem paralisam atividades. Foto: Rodrigo Pinto
Agências permanecem abertas, mas trabalhadores da triagem paralisam atividades. Foto: Rodrigo Pinto
Categoria reivindica reajuste salarial de 12,8% e os Correios oferecem 5,27%; paralisação começa pelo setor de triagem

Os trabalhadores da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) de São Paulo e Região deflagraram greve na noite de quarta-feira (11/09) após assembleia da categoria, na Capital. O motivo da paralisação é a falta de acordo nas negociações da campanha salarial. A categoria reivindica reajuste salarial de 12,8% enquanto os Correios oferecem 5,27%.

O Sintetect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba) representa cerca de 21 mil trabalhadores. No ABCD são 1.500 funcionários.

A data-base da categoria é 1º de agosto. As propostas da campanha salarial deste ano foram entregues à estatal em julho. Entre as reivindicações está o reajuste salarial composto da reposição da inflação mais 6% de aumento real, e que o convênio médico não seja administrado por uma empresa terceirizada.

Desde agosto ocorrem as mesas de negociação entre os Correios, sindicatos e federações dos trabalhadores em Brasília. A última reunião foi na terça-feira (10/09) no qual a estatal manteve a proposta de reajuste salarial de 5,27%.

O secretário-geral do Sintetect do ABCD, Ricardo Adriane Rodrigues, o Peixe, afirmou que o reajuste oferecido é baixo. “Essa proposta não repõe nem a perda da inflação. Precisamos de no mínimo 7%, explicou”.

A greve terá adesão gradativa da categoria. “Iniciamos às 22h de quarta-feira, horário do turno nos centros de triagem de correspondência. Geralmente os trabalhadores da área de triagem e distribuição aderem à greve primeiro. Por isso, é comum a categoria estar em greve e as agências dos Correios funcionando. Porém, com a parte operacional paralisada, atrasam as correspondências e o serviço não funciona como deveria nas agências”.

Negociação - No ano passado, a categoria permaneceu 18 dias em greve. Na ocasião, a empresa oferecia apenas a reposição da inflação de 5,2%, e os trabalhadores reivindicavam o reajuste e 10% no total. A demanda terminou no TST (Tribunal Superior do Trabalho) que determinou o fim da greve e concedeu reajuste salarial de 6,5% e a reposição dos dias parados. Em 2011 foram 28 dias parados e o acordo também foi decidido na Justiça.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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