DATA DA PUBLICAÇÃO 16/09/2015 | Geral
Trabalhadores dos Correios decidem entrar em greve
Eles rejeitaram proposta de abono salarial mediada pela justiça do trabalho
Os funcionários dos Correios na capital, Grande São Paulo, o que inclui o ABCD, e zona postal de Sorocaba entraram em greve nesta quarta-feira (15/09). A decisão ocorreu após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-SP), na qual a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi recusada. Os trabalhadores pedem reposição da inflação e mais 10% de aumento real, além de reajuste no benefício de alimentação e melhores condições no convênio médico.
A reunião de mediação realizada pelo TST em Brasília, na sexta-feira (11/09), terminou com uma proposta do vice-presidente do tribunal, ministro Ives Gandra, que incluiu reajuste salarial zero, com uma gratificação de R$ 150 mensais a partir de agosto e mais R$ 50 a partir de janeiro de 2016, até o fim da vigência do acordo coletivo, ou seja, agosto de 2016.
Conforme nota dos Correios, o TST prevê “incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016”. Essa última proposta inclui também reajuste de 9,56% nos benefícios.
O sindicato reiterou a preocupação de que esse percentual não seja incorporado aos salários, afirmando que o grande problema é que só há previsão de incorporação de R$ 50 aos salários, o restante continuaria 'por fora' indefinidamente, e poderia acabar sendo retirado pela empresa. "Essa gratificação passada para o ano que vem é a mesma negociada no ano passado, eles estão adiando o pagamento já negociada na outra campanha", afirmou um dos representantes da regional do sindicato no ABCD, Ricardo Adriane Rodrigues de Sousa, o Peixe.
Na Região, são 1.5 mil trabalhadores, dos 22 mil da base do sindicato. De acordo com o sindicato, a adesão à greve é maior neste ano, sendo cerca de 1.2 mil funcionários paralisados. Nova assembleia foi agendada para a segunda-feira (21/09) na sede do sindicato, em São Paulo.
Incorporação
Diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Fentect), Emerson Marinho informou que a greve ocorreu porque a empresa apresentou proposta que não garante a reposição da inflação.
“Ela apresentou uma proposta linear que não é incorporada imediatamente ao salário e que vem em forma de gratificação, o que não traz reflexo remuneratório nem nas férias e nem no décimo terceiro salário. Outro aspecto é o ataque frontal que a empresa vem fazendo ao nosso plano de saúde. Hoje, só pagamos quando usamos, mas os Correios querem instituir uma cobrança mensal de 13% do salário bruto, que hoje tem piso inicial de R$ 1.134,00.”
A empresa informou que o reajuste médio dos trrabalhadores no período 2011-2014 chegou a 36%, para uma inflação de 27,3% no período. Além disso, de acordo com os Correios, os carteiros recebem vale-alimentação mais cesta básica de cerca de R$ 1 mil mensais, adicionais de atividade, plano de saúde, auxílios creche e babá, bolsas de estudos e vale-cultura.
A mobilização dos trabalhadores é nacional, mas, segundo os Correios, dos 36 sindicatos, 17 aceitaram a proposta. A empresa disse que nos locais em que houver aprovação de paralisação, serão aplicadas medidas do plano de continuidade para garantir as entregas.
Os funcionários dos Correios na capital, Grande São Paulo, o que inclui o ABCD, e zona postal de Sorocaba entraram em greve nesta quarta-feira (15/09). A decisão ocorreu após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-SP), na qual a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi recusada. Os trabalhadores pedem reposição da inflação e mais 10% de aumento real, além de reajuste no benefício de alimentação e melhores condições no convênio médico.
A reunião de mediação realizada pelo TST em Brasília, na sexta-feira (11/09), terminou com uma proposta do vice-presidente do tribunal, ministro Ives Gandra, que incluiu reajuste salarial zero, com uma gratificação de R$ 150 mensais a partir de agosto e mais R$ 50 a partir de janeiro de 2016, até o fim da vigência do acordo coletivo, ou seja, agosto de 2016.
Conforme nota dos Correios, o TST prevê “incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016”. Essa última proposta inclui também reajuste de 9,56% nos benefícios.
O sindicato reiterou a preocupação de que esse percentual não seja incorporado aos salários, afirmando que o grande problema é que só há previsão de incorporação de R$ 50 aos salários, o restante continuaria 'por fora' indefinidamente, e poderia acabar sendo retirado pela empresa. "Essa gratificação passada para o ano que vem é a mesma negociada no ano passado, eles estão adiando o pagamento já negociada na outra campanha", afirmou um dos representantes da regional do sindicato no ABCD, Ricardo Adriane Rodrigues de Sousa, o Peixe.
Na Região, são 1.5 mil trabalhadores, dos 22 mil da base do sindicato. De acordo com o sindicato, a adesão à greve é maior neste ano, sendo cerca de 1.2 mil funcionários paralisados. Nova assembleia foi agendada para a segunda-feira (21/09) na sede do sindicato, em São Paulo.
Incorporação
Diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Fentect), Emerson Marinho informou que a greve ocorreu porque a empresa apresentou proposta que não garante a reposição da inflação.
“Ela apresentou uma proposta linear que não é incorporada imediatamente ao salário e que vem em forma de gratificação, o que não traz reflexo remuneratório nem nas férias e nem no décimo terceiro salário. Outro aspecto é o ataque frontal que a empresa vem fazendo ao nosso plano de saúde. Hoje, só pagamos quando usamos, mas os Correios querem instituir uma cobrança mensal de 13% do salário bruto, que hoje tem piso inicial de R$ 1.134,00.”
A empresa informou que o reajuste médio dos trrabalhadores no período 2011-2014 chegou a 36%, para uma inflação de 27,3% no período. Além disso, de acordo com os Correios, os carteiros recebem vale-alimentação mais cesta básica de cerca de R$ 1 mil mensais, adicionais de atividade, plano de saúde, auxílios creche e babá, bolsas de estudos e vale-cultura.
A mobilização dos trabalhadores é nacional, mas, segundo os Correios, dos 36 sindicatos, 17 aceitaram a proposta. A empresa disse que nos locais em que houver aprovação de paralisação, serão aplicadas medidas do plano de continuidade para garantir as entregas.
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