DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2008 | Economia
Trabalhadores do grupo Dolly param para exigir bonificação
Cerca de 250 trabalhadores de duas empresas de distribuição do grupo Dolly, Transdox e Redimdex, pararam das 2h30 às 9h de sexta-feira para exigir que pagassem a bonificação mensal - paga por cada fardo descarregado. Segundo Ademir José da Silva, secretário geral do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, as empresas disseram que com a crise internacional as encomendas caíram e elas não têm condições de pagar os funcionários. E que agora deseja pagar as primeiras 40 horas extras, e o resto dar em bancos de horas como manda a Convenção Coletiva de Trabalho.
"O sindicato achou um absurdo eles romperem um acordo feito por eles mesmos. Agora elas as vão ter que provar que foram prejudicadas com a crise. Só assim voltaremos a conversar", explica o dirigente.
De acordo com Silva, depois da paralisação, o sindicato negociou com as empresas o pagamento de outubro e ficou acertado que a bonificação fosse paga até o final do dia de ontem.
De acordo com um funcionário - que não quis se identificar com medo de perder o emprego - se o pagamento não for realizado, os trabalhadores irão cruzar os braços novamente. Ele afirma que com a bonificação, os trabalhadores tiram entre R$ 600 e R$ 1.200, o que ajuda como complemento do salário. "Antes queríamos hora extra, mas as empresas não quiseram. Agora de uma hora para outra mudam de idéia e nem nos comunica", afirma.
Segundo Esau Vespucio, do RH do grupo Dolly, as encomendas diminuíram e as empresas vão negociar com o sindicato para que a bonificação seja suspensa e vigore as horas extras e banco de horas.
"O sindicato achou um absurdo eles romperem um acordo feito por eles mesmos. Agora elas as vão ter que provar que foram prejudicadas com a crise. Só assim voltaremos a conversar", explica o dirigente.
De acordo com Silva, depois da paralisação, o sindicato negociou com as empresas o pagamento de outubro e ficou acertado que a bonificação fosse paga até o final do dia de ontem.
De acordo com um funcionário - que não quis se identificar com medo de perder o emprego - se o pagamento não for realizado, os trabalhadores irão cruzar os braços novamente. Ele afirma que com a bonificação, os trabalhadores tiram entre R$ 600 e R$ 1.200, o que ajuda como complemento do salário. "Antes queríamos hora extra, mas as empresas não quiseram. Agora de uma hora para outra mudam de idéia e nem nos comunica", afirma.
Segundo Esau Vespucio, do RH do grupo Dolly, as encomendas diminuíram e as empresas vão negociar com o sindicato para que a bonificação seja suspensa e vigore as horas extras e banco de horas.
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