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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2013 | Cidade
Trabalhadores da Tupy, em Mauá, aprovam PLR
Os 1.300 funcionários da empresa de fundição Tupy, instalada em Mauá, já têm data certa para receber a primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deste ano. Os R$ 2.500 serão depositados pela companhia na primeira semana de julho. O valor do benefício foi aprovado ontem, durante assembleia.

Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Sivaldo Silva Pereira, o Espirro, que participou de todas as reuniões com a empresa, a segunda parcela será paga na primeira quinzena de fevereiro. “Se recebêssemos o benefício integral, hoje, daria total de R$ 4.200”, diz o sindicalista. Vale lembrar que esses valores são para aqueles que ganham até R$ 2.000. Acima dessa faixa salarial, a PLR será proporcional à remuneração.

Espirro explica que, desta vez, a direção da Tupy melhorou alguns itens que compõem o plano de metas, garantindo a aprovação do acordo. “Além da produtividade, a empresa exige nível de qualidade, segurança e absenteísmo.” O dirigente sindical conta que para fechar a negociação, a empresa reduziu o índice de presença dos trabalhadores, no caso daqueles que possuem doenças crônicas e em épocas de epidemias, por exemplo. “Não dá para punir os funcionários pelo bolso se todos ficam com gripe forte, por exemplo, e precisam de repouso.”

MAIS DECISÕES - A tarde de ontem também foi marcada por outra reunião: a do sindicato com a direção da Paranapanema (antiga Eluma), que possui duas unidades em Santo André.

De acordo com o diretor financeiro e administrativo do sindicato, Adilson Torres Santos, o Sapão, que acompanhou as negociações, a nova proposta de PLR não anima. Ele explica que a empresa mexeu ‘muito pouco’ no acordo feito inicialmente. “Os valores continuam os mesmos, por exemplo. Foram apresentadas apenas algumas mudanças nas metas.”

A companhia, que emprega cerca de 1.250 pessoas, oferece R$ 4.400 de PLR, no caso de quatro metas serem atingidas: produção vendida, custo para a empresa, a qualidade da produção e o lucro da companhia antes dos tributos, juros, depreciações e amortizações. Enquanto isso, a classe trabalhadora reivindica R$ 8.000.

“Recusamos a proposta mais uma vez na mesa de negociação, mas precisamos encaminhar a decisão final aos trabalhadores. Por isso, vamos realizar assembleia na segunda-feira, às 14h. Colocaremos em votação a PLR simultaneamente nas duas unidades”, pontua o diretor financeiro. Caso a categoria rejeite o acordo proposto, o sindicato irá estudar quais serão os próximos passos, não descartando a possibilidade de greve.

Por Tauana Marin - Diário do Grande ABC
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