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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/10/2012 | Economia
Trabalhadores da Shellmar param empresa por duas horas
Trabalhadores da Shellmar param empresa por duas horas Atraso no salário fez parar a produção por 2h neste sexta-feira na empresa de Embalagens Shellmar, em São Bernardo. Foto: Rodrigo Pinto
Atraso no salário fez parar a produção por 2h neste sexta-feira na empresa de Embalagens Shellmar, em São Bernardo. Foto: Rodrigo Pinto
Mobilização foi motivada pelo atraso no pagamento do salário que deveria ter sido efetuado nesta sexta-feira

Os trabalhadores da Shellmar Embalagens, em São Bernardo, cruzaram os braços na tarde desta sexta-feira ( 05/10) por duas horas. O motivo da mobilização é o atraso no pagamento dos funcionários que deveria ser efetuado nesta sexta-feira.Conforme antecipou o ABCD MAIOR na edição impressa (477), que circulou dias 2 e 3 de outubro, a empresa apresenta uma dívida trabalhista na Justiça e está em recuperação judicial pela segunda vez.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do ABCD e funcionário da empresa, Anderson Marcelino Basílio, afirmou que há meses ocorre atraso no pagamento e por isso este mês a decisão foi paralisar a produção. “A data de receber é todo dia 5, o responsável pela Shellmar não veio, e pediu para o RH comunicar os trabalhadores que hoje não haverá pagamento e a estimativa é dia 10. Cansamos desta falta de respeito, de não saber o dia que vamos receber, e paramos a fábrica”.

Os trabalhadores realizaram assembleia no início da tarde e resolveram cruzar os braços às 14h. Mas, depois de conversar pelo telefone com o dono da empresa, a greve foi encerrada por volta das 16h. "Vamos esperar o dia 10 e conversar para que não haja mais atrasos".

O responsável pela Shellmar, Celso Alves, não foi localizado até a publicação desta matéria para comentar sobre o assunto.

Histórico - A Shellmar passa por dificuldades financeiras desde o final da década de 1990. Atualmente com 190 funcionários e a baixa produção, apresenta uma dívida trabalhista na Justiça e está em processo de recuperação judicial pela segunda vez.

A empresa, que já foi próspera no setor, produzia cerca de 800 toneladas de embalagens por mês para diversos ramos da indústria como a cosmética e farmacêutica. Hoje, fabrica 50 toneladas/mês e mal consegue honrar as contas como energia elétrica e água. Apesar das dificuldades na nova gestão, no final da década de 1990 manteve o quadro de trabalhadores estável. Em 2005 ainda tinha 529 funcionários. Hoje tem 190 e ameaça dispensar 100 trabalhadores.

Os atuais empregados alegam que há diversas irregularidades trabalhistas, e que a rotatividade na empresa é acima do normal.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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