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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/09/2012 | Economia
Trabalhadores da GM param produção por 24 horas
Trabalhadores da GM param produção por 24 horas Assembleia dos metalúrgicos nesta quinta-feira na fábrica aprovou paralisação de alerta. Foto: Francisco Nunes/Divulgação
Assembleia dos metalúrgicos nesta quinta-feira na fábrica aprovou paralisação de alerta. Foto: Francisco Nunes/Divulgação
Por falta de negociação do reajuste, funcionários aderem ao protesto

Os trabalhadores da GM (General Motors) de São Caetano cruzaram os braços nesta quinta-feira ( 13/09) por falta de acordo da campanha salarial deste ano. A montadora ficará sem produção por 24 horas.

Os metalúrgicos já haviam aprovado e decretado estado de greve na última quinta-feira (06/09) por conta das dificuldades na negociação da campanha salarial deste ano. Mas os diretores da GM solicitaram novas reuniões para discutir o tema e a greve foi adiada. Este ano, a reivindicação é o reajuste de 10,2% e um abono maior do que em 2011.

A última proposta sugerida pela empresa foi de um reajuste salarial de 8,24% (sendo 5,39% de reposição da inflação e 2,85% de aumento real) a partir de 1º de outubro, mais abono de R$ 3.250. Os trabalhadores rejeitaram em assembleias.

Além da paralisação, o sindicato deu entrada quarta-feira (12/09) no TRT/SP (Tribunal Regional Eleitoral do Estado São Paulo) para que seja convocada com o máximo de urgência uma mesa redonda para forçar a empresa a reabrir negociação.

O presidente interino do sindicato dos metalúrgicos de São Caetano, Francisco Nunes Rodrigues, afirmou que não restou outra saída senão recorrer ao tribunal e realizar a paralisação.

“Da nossa parte, não houve intransigência. O que houve foi a rejeição pelos trabalhadores da proposta apresentada, mas nem por isso entramos automaticamente em greve. Isto apenas aconteceu já no dia seguinte, pelo fato da direção da empresa se recusar a continuar conversando. Até porque, estamos também tentando na Justiça do Trabalho a instalação de mesa redonda. Portanto, a nossa atitude foi justa e legítima, uma vez que existe um impasse e a empresa se recusa a sentar com o sindicato em busca de saídas. A luta continua”, disse o Nunes.

Nesta unidade da GM são 12,5 mil funcionários. Em 2011, os trabalhadores conquistaram reajuste de 10,8% e abono de R$ 3.000. A data base da categoria foi dia 1º de setembro. A GM não comenta sobre as negociações da campanha salarial.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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