DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2010 | Economia
Trabalhadores da Eluma cruzam os braços por demissões
Os 980 funcionários da área produtiva das duas unidades da Eluma (Utinga e Capuava), uma das maiores produtoras brasileiras do setor de semielaborados de cobre e ligas, estão paralisados desde a tarde desta quarta-feira (20/01). O motivo é a demissão de 50 trabalhadores, medida que não foi negociada com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.
De acordo com o sindicato, na maioria dos casos de corte os trabalhadores tinham sofrido acidentes de trabalho, doenças ocupacionais ou estavam no prazo de 12 meses para se aposentar.
Segundo dados da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o colaborador que teve confirmada a doença ocupacional e foi afastado do trabalho por esse motivo tem estabilidade de um ano depois do retorno. No caso dos funcionários prestes a se aposentar, a empresa não pode realizar a dispensa um ano antes do anúncio. “O que agravou a situação foi a lista de demitidos com estabilidade no trabalho. Agora estamos pegando informações de caso a caso dos demitidos. Vamos cobrar todos os direitos dos trabalhadores. A greve só acaba após negociação com a empresa”, afirmou o diretor executivo do sindicato, Elenísio de Almeida Silva.
Até o momento, o sindicato aguarda contato da empresa, que ainda não definiu data e horário para uma reunião.
De acordo com o sindicato, na maioria dos casos de corte os trabalhadores tinham sofrido acidentes de trabalho, doenças ocupacionais ou estavam no prazo de 12 meses para se aposentar.
Segundo dados da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o colaborador que teve confirmada a doença ocupacional e foi afastado do trabalho por esse motivo tem estabilidade de um ano depois do retorno. No caso dos funcionários prestes a se aposentar, a empresa não pode realizar a dispensa um ano antes do anúncio. “O que agravou a situação foi a lista de demitidos com estabilidade no trabalho. Agora estamos pegando informações de caso a caso dos demitidos. Vamos cobrar todos os direitos dos trabalhadores. A greve só acaba após negociação com a empresa”, afirmou o diretor executivo do sindicato, Elenísio de Almeida Silva.
Até o momento, o sindicato aguarda contato da empresa, que ainda não definiu data e horário para uma reunião.
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