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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2012 | Economia
Trabalhadores da Akzo Nobel param por uma hora no ABCD
Trabalhadores da Akzo Nobel param por uma hora no ABCD Trabalhadores fazem protesto em frente à fábrica pelos itens da campanha salarial. Foto: Divulgação
Trabalhadores fazem protesto em frente à fábrica pelos itens da campanha salarial. Foto: Divulgação
Protesto pressiona pela campanha salarial da categoria

Os trabalhadores das unidades da empresa de tintas Akzo Nobel no ABCD paralisaram os serviços em uma hora na manhã desta terça-feira (30/10). O motivo foi pressionar o sindicato patronal que estará reunido nesta tarde para discutir a campanha salarial da categoria química. O encontro entre os representantes dos empresários e a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) sobre a definição da campanha acontece nesta quarta-feira, na Capital.

As fábricas de Mauá, São Bernardo e Santo André somam 1.570 trabalhadores. O diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Sérgio Carasso, afirmou que o ato foi realizado nas unidades de tintas por conta da dificuldade deste grupo em negociar. “Os representantes de tintas são os mais irredutíveis e que dificultam o avanço nas negociações da campanha salarial da categoria deste ano. Com o protesto, acreditamos que na reunião do sindicato patronal, eles avaliem melhor as decisões para não negar tudo, como tem feito nos encontros anteriores”.

As unidades da Capital e interior paulista também sofreram a paralisação dos trabalhadores.

Nesta ano, além do reajuste salarial de 12%, duas cláusulas sociais inovaram os itens reivindicados. O secretário geral do Sindicato dos Químicos do ABC, Sidney Araújo dos Santos, afirmou que os empresários estão negando todas as solicitações e que este último encontro será de extrema argumentação para conquistar os benefícios.

As negociações da campanha envolvem 12 setores do ramo químico. A campanha é coordenada pela Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), e abrange cerca de 190 mil trabalhadores. Entre os itens desta campanha salarial estão: reajuste salarial de 12%, PLR (Participação de Lucros e Resultados), aumento do piso, redução de jornada de trabalho para 40h semanais, acesso as informações sobre os produtos à base de nanotecnologia e o reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo, entre as outras cláusulas reivindicadas.

A última rodada de negociação ocorre nesta quarta-feira (31/10). No dia 1º de novembro estão previstas assembleias nos sindicatos filiados à Fetquim para avaliar o resultado das mesas de negociação. Caso os trabalhadores não aprovem será solicitado novas reuniões.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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