DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2014 | Cidade
Torneiras vão secar um dia por semana em Mauá
Foto: Divulgação - DGABC
A partir do dia 1º outubro, as torneiras de Mauá ficarão secas um dia por semana. O racionamento foi anunciado ontem, 17 dias antes das eleições, pela Sama (Saneamento Básico Mauá), e será aplicado de segunda a sexta-feira, atingindo a cada dia de 20 a 25 bairros (confira o calendário ao lado). “Isso pode ser modificado conforme o que ocorrer no Estado”, disse o superintendente da autarquia, Paulo Sérgio Pereira.
Aos fins de semana, o abastecimento fica normal. Hospitais, UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) não serão afetados.
A estiagem, que resultou na maior crise hídrica que o Estado já enfrentou, se estende desde o ano passado. Indagada por que só agora, pouco antes do fim da corrida eleitoral, a Prefeitura decidiu tomar atitude, o secretário de Governo Edilson de Paula respondeu que o motivo foi a “redução do envio de água pela Sabesp”, que teria ocorrido em julho.
Segundo o superintendente da Sama, o fornecimento do líquido foi reduzido em 22%: a vazão teria caído de 600 litros por segundo para 450 litros por segundo. “Essa diferença era a margem de segurança. Não queremos culpar ninguém, o município quer colaborar com o Estado e, acima de tudo, prevenir a população para o que pode ocorrer.”
A Sabesp nega a afirmação. A empresa informou que neste ano o município, que compra água por atacado, recebeu volume maior que o entregue em 2013. “Passou de 1.116 litros por segundo para 1.194 litros por segundo, diferença de 78 litros por segundo”, declarou a empresa. “Os demais municípios que recebem água por atacado da Sabesp, desde o início das campanhas de estímulo à economia, atuaram para se adequar à nova realidade hidrológica e reduziram os volumes de utilização de água.”
Na região, cidades reforçam desde o início do ano a necessidade de economizar e algumas, inclusive, fazem campanhas de incentivo, como é o caso do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de São Caetano, que sorteia dois carros neste mês para quem economizou. No mesmo período, a Sama teve ações tímidas. Mauá é a segunda cidade petista a anunciar racionamento de água na Grande São Paulo.
O abastecimento do município é feito pelos sistemas Rio Claro (que ontem estava com 68,2 % da capacidade) e Alto Tietê (com 13,1%).
A população será informada sobre o racionamento por meio das redes sociais e folders entregues nas casas.
Autarquia municipal fará força-tarefa contra vazamentos
A equipe da Sama (Saneamento Básico Mauá) iniciará na segunda-feira força-tarefa que buscará reduzir o número de vazamentos na cidade – cerca de 200 por mês, de acordo com o superintendente da autarquia, Paulo Sérgio Pereira. “Atualmente, a média de perda de água em Mauá é de 46%, ocasionada por vazamentos visíveis, não visíveis e ligações irregulares. Conseguimos diminuir esses vazamentos, mas falta uma ação mais contundente. Nossa meta é chegar a 20% a médio e longo prazo”, afirmou.
A ação também envolverá a conscientização da população que não possui reservação de água. “Temos algumas residências, e não são poucas, que não têm caixa-d’água, recebem do cavalete. Vamos fazer trabalho de conscientização para que as pessoas adquiram e sofram menos impacto, principalmente nesse período de revezamento de água.”
O levantamento que apontará a quantidade de casos deve ser concluído nos próximos 30 dias.
Aos fins de semana, o abastecimento fica normal. Hospitais, UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) não serão afetados.
A estiagem, que resultou na maior crise hídrica que o Estado já enfrentou, se estende desde o ano passado. Indagada por que só agora, pouco antes do fim da corrida eleitoral, a Prefeitura decidiu tomar atitude, o secretário de Governo Edilson de Paula respondeu que o motivo foi a “redução do envio de água pela Sabesp”, que teria ocorrido em julho.
Segundo o superintendente da Sama, o fornecimento do líquido foi reduzido em 22%: a vazão teria caído de 600 litros por segundo para 450 litros por segundo. “Essa diferença era a margem de segurança. Não queremos culpar ninguém, o município quer colaborar com o Estado e, acima de tudo, prevenir a população para o que pode ocorrer.”
A Sabesp nega a afirmação. A empresa informou que neste ano o município, que compra água por atacado, recebeu volume maior que o entregue em 2013. “Passou de 1.116 litros por segundo para 1.194 litros por segundo, diferença de 78 litros por segundo”, declarou a empresa. “Os demais municípios que recebem água por atacado da Sabesp, desde o início das campanhas de estímulo à economia, atuaram para se adequar à nova realidade hidrológica e reduziram os volumes de utilização de água.”
Na região, cidades reforçam desde o início do ano a necessidade de economizar e algumas, inclusive, fazem campanhas de incentivo, como é o caso do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de São Caetano, que sorteia dois carros neste mês para quem economizou. No mesmo período, a Sama teve ações tímidas. Mauá é a segunda cidade petista a anunciar racionamento de água na Grande São Paulo.
O abastecimento do município é feito pelos sistemas Rio Claro (que ontem estava com 68,2 % da capacidade) e Alto Tietê (com 13,1%).
A população será informada sobre o racionamento por meio das redes sociais e folders entregues nas casas.
Autarquia municipal fará força-tarefa contra vazamentos
A equipe da Sama (Saneamento Básico Mauá) iniciará na segunda-feira força-tarefa que buscará reduzir o número de vazamentos na cidade – cerca de 200 por mês, de acordo com o superintendente da autarquia, Paulo Sérgio Pereira. “Atualmente, a média de perda de água em Mauá é de 46%, ocasionada por vazamentos visíveis, não visíveis e ligações irregulares. Conseguimos diminuir esses vazamentos, mas falta uma ação mais contundente. Nossa meta é chegar a 20% a médio e longo prazo”, afirmou.
A ação também envolverá a conscientização da população que não possui reservação de água. “Temos algumas residências, e não são poucas, que não têm caixa-d’água, recebem do cavalete. Vamos fazer trabalho de conscientização para que as pessoas adquiram e sofram menos impacto, principalmente nesse período de revezamento de água.”
O levantamento que apontará a quantidade de casos deve ser concluído nos próximos 30 dias.
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