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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2014 | Esportes
Torcedores bêbados podem fazer Fifa voltar atrás e proibir venda de cerveja na Copa
Embriaguez é apontada como o início de diversas brigas nas 12 cidades-sedes do Mundial

O clima festivo de Copa do Mundo tem sido manchado por rivalidades engrandecidas pelo excesso de torcedores bêbados ao redor dos estádios. Dado os últimos episódios de brigas e confusões impulsionadas pela embriaguez, a Fifa admite até voltar atrás e proibir a venda de cerveja nos estádios das 12 cidades-sede.

A suspensão da venda de bebidas alcoólicas está prevista desde a Copa do Mundo de 2010, na Alemanha, mas nunca precisou ser adotada. Para que esse tipo de ação aconteça seria necessário o pedido da segurança pública, seguido pela avaliação do COL (Comitê Organizador Local).

Diretor de comunicação do COL, Saint-Clair Milesi disse que partidas que podem trazer mais rivalidade estão sendo monitoradas de perto para evitar novas confusões e uma medida emergencial ainda não foi cogitada. Na última terça-feira (24), um argentino foi baleado por um brasileiro, em um bar em Porto Alegre (RS).

— Em princípio, não é a bebida que está causando problemas e sim provocações por lances ou gols dentro e fora dos estádios. Os brasileiros precisam ser gentis com os turistas e os turistas precisam ser gentis com os brasileiros. Nossas equipes de segurança estão monitorando partidas de maior rivalidade e pensando no futuro.

Entre as rivalidades continentais já previstas para a competição, Brasil e Chile se enfrentam no Mineirão, em Belo Horizonte (MG); também no sábado (28), a Colômbia pega o Uruguai, no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Os dois confrontos são válidos pelas oitavas de final e inúmeros torcedores dos países vizinhos já estão nas duas cidades.

Política impede craque de cantar hino francês

Os problemas com embriaguez também foram sentidos na invasão de mais de 150 chilenos ao Maracanã. Sem ingressos, e muitos deles alcoolizados, torcedores forçaram a entrada pelo portão que dá acesso à sala de imprensa e alguns conseguiram chegar à arquibancada.

Torcedores presentes no Maracanã para Equador e França divergiam sobre a decisão. Para o francês Guillaume Voelckel, comprar bebida no estádio é um direito de todos.

— Não acho que a bebida seja a razão para alterar o comportamento das pessoas. Algumas pessoas já vem predispostas a brigar e a bebida não tem nada a ver com isso.

Já o torcedor Pedro Fernando Rodrigues pensa o contrário.

— Essa seria uma medida correta porque a bebida encoraja as pessoas a fazerem coisas que, talvez se não estivessem bebido, não fariam. A Copa é para todos.

Em boa parte do Brasil, é proibido o consumo de bebida alcoólica nos estádios. Já a Lei Geral da Copa permite que cerveja seja vendida normalmente nas áreas de competição.

Por André Avelar, do R7, no Rio
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