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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2009 | Saúde e Ciência
Tomografia após bater cabeça pode ser desnecessária em crianças
Todos os anos, centenas de milhares de crianças que batem a cabeça passam por exames de tomografia computadorizada para descartar a possibilidade de lesões cerebrais mais sérias. No entanto, um novo estudo descobriu que muitos dos exames de alta radiação são desnecessários.

O estudo, um dos maiores do gênero, envolveu 42.212 crianças com 18 anos ou menos que buscaram assistência emergencial em dezenas de centros médicos após sofrerem lesões na cabeça devido a colisões em bicicleta, acidentes de carro, quedas e outros acidentes. Do grupo total, 14.969 das crianças, ou pouco mais de um terço, passaram por tomografias computadorizadas, mas apenas 780 dos exames, ou cerca de 5%, detectaram lesões cerebrais traumáticas, descobriu o estudo.

O artigo, publicado online na edição de 15 de setembro do "The Lancet", oferece uma lista de seis indicadores que podem ser usados para determinar se uma criança corre risco de ter sofrido uma lesão cerebral séria, com uma lista separada para crianças menores de dois anos de idade. Os maiores fatores de risco para crianças de todas as idades são um estado mental alterado e sinais de fratura craniana.

Outros fatores a considerar são perda da consciência e se a criança esteve envolvida em algum acidente sério, como batida de carro. Vômitos e dor de cabeça são indicadores em crianças mais velhas, enquanto inchaços no couro cabeludo e comportamento anormal são sinais de alerta nos pequenos.

Das crianças menores de 2 anos examinadas, um quarto não teve nenhum dois seis indicadores; 21% das crianças mais velhas examinadas não tiveram nenhum dos indicadores.

"O que queremos dizer é: por favor, não saiam fazendo exames de tomografias em crianças que não apresentam nenhum dos seis fatores", disse Dr. Nathan Kuppermann, principal investigador do estudo, financiado pelo governo federal, e presidente de medicina emergencial do UC Davis Health System, em Sacramento.

Por Folha Online - New York Times
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