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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/09/2007 | Cidade
TJ rejeita defesa prévia de juíza afastada de Mauá
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo rejeitou, por unanimidade, a defesa prévia da diretora afastada do Fórum e da 2ª Vara de Mauá, Ida Inês Del Cid. Ela é acusada de favorecer supostos integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Agora a juíza é ré, já que o Tribunal também decidiu instaurar processo disciplinar. Desligada preventivamente em junho, o Órgão Especial do TJ decidiu por unanimidade, na quarta-feira, manter o afastamento de Ida Inês até o fim do processo administrativo. Procurada, ela não foi localizada para comentar a decisão.

A possível relação entre a magistrada e o PCC foi revelada com exclusividade pelo Diário, em dezembro. Escutas telefônicas feitas pela polícia mostram a proximidade de Ida Inês com o ex-presidente da Associação Comercial de Mauá, Sidnei Garcia, denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC.

No julgamento do TJ, os desembargadores não acolheram a tese do advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira – defensor de Ida Inês – que sustentou a ilegalidade dos grampos telefônicos.

Outra acusada - A juíza da 1ª Vara do município, Maria Eugênia Pires, também é acusada de proferir sentença favorável a um acusado pela Polícia e MP de pertencer ao PCC. O processo, que envolvia as duas, foi desmembrado.

Procurado em seu escritório, Mariz de Oliveira não retornou às ligações da reportagem. A diretora interina do Fórum de Mauá, Carolina Bertholazzi, também não quis falar sobre o assunto.

Escândalo também atingiu Executivo e Legislativo da cidade

O inferno astral das juízas teve início quando o empresário Douglas Martins do Prado entrou com representação contra Maria Eugênia e Ida Inês na Corregedoria do TJ.

Douglas comprou, em 2005, uma casa no valor de R$ 600 mil, de Gildásio Siqueira Santos,acusado de ser laranja do PCC. Ela alega que, mesmo tendo quitado a dívida, Maria Eugênia proferiu sentença favorável à Gildásio, que pedia reintregração por falta de pagamento. A denúncia deu força à investigação da Dise (Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes) sobre máfia de lavagem de dinheiro por meio de postos de gasolina.

O então secretário de Saúde de Mauá, Cincinato Freire (PSDC) – que é vereador – deixou a Pasta após o Diário revelar que seu nome constava no caderno contábil de integrantes do PCC. Duas funcionárias da Saúde também foram exoneradas, acusadas de envolvimento com os supostos líderes da facção.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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