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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/07/2012 | Tecnologia
TIM lança plano de banda larga fixa residencial de 25 mega
ferta inicial oferece acesso a internet por assinatura de até R$ 109.

Meta da operadora é atingir 1 milhão de clientes até 2016.


A TIM Fiber, subsidiária do grupo da operadora de celular, anunciou nesta sexta-feira (13) que entrará no mercado de banda larga residencial com a oferta de um plano de velocidade de, no mínimo, 25 megabits por segundo (Mbps) por uma assinatura mensal de até R$ 109.

O serviço, batizado de Live TIM, está sendo oferecido inicialmente apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, sem taxa de instalação, cláusulas de fidelização, obrigatoriedade de compra casada ou multas ao contrato em caso de desistência. Segundo a operadora, a oferta é válida até 31 de agosto, com cobrança a partir somente de setembro.

A empresa destaca, porém, que estão sendo analisadas outras ofertas de velocidade e que o preço definitivo da assinatura inicial ainda pode ser revisado e ficar abaixo de R$ 109. O lançamento oficial está marcado para setembro.

A TIM fornecerá acesso à internet por meio de cabos de fibra ótica de uma rede de 5.500 km que pertencia a AES Atimus, empresa adquirida em novembro de 2011 pela operadora por R$ 1,5 bilhão como estratégia para preparar a entrada da empresa no mercado de 4G.

A banda larga do plano residencial da TIM chegará até o poste da rua ou prédio, onde será instalado um conversor. A partir de então, será usada a rede convencional de cobre para fazer o serviço chegar até dentro das residências, onde será instalado um conversor. A empresa garante, porém, que está oferecendo um produto em média até 10 vezes mais rápido do que o oferecido atualmente pela concorrência.

"A gente entende que não existe banda larga de verdade que não seja de pelo menos 25 Mbps", afirmou , em entrevista nesta sexta-feira o presidente da TIM Faber, Rogerio Takayanagi.

Tecnologia diferenciada
De acordo com Takayanagi, é a distância entre a residencial e a central de banda langa que impede que clientes das operadoras concessionárias recebam em muitos bairros mais de 2 Mbps. "80% dos domicílios do Rio e São Paulo estão numa distãncia de até 400 metros da nossa fibra ótica", explica. "Como a distância é muito curta, a gente consegue ter uma performance muito alta e fazer a instalação de maneira muito rápida e barata".

O investimento para cada cliente é de aproximadamente R$ 500, ao passo que o de outras tecnologias em uso no mercado chega a R$ 2.500, de acordo com a TIM.

Segundo o executivo, o grande diferencial do serviço em relação à concorrência é a qualidade da infraestrutura adquirida da AES Atimus e arquitetura tecnológica híbrida "inédita no mundo", mais adequada à realidade do mercado brasileiro, que permite altas velocidades mesmo utilizando uma rede de cobre entre o poste e a residência.
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O plano de velocidade de 25 megabits por segundo está sendo oferecido pela TIM com garantia contratual de entrega inicial de pelo menos 60% da velocidade máxima e de 70%, a partir de 2013. "A tecnologia que nós temos permite oferecer 100 Mbps. Menos do que 25 Mbps não vai ser", garante o presidente da TIM Fiber, que não descarta a oferta de planos com velocidade maior. "A gente gosta do modelo Starbucks, onde o pequeno é tall (alto, em inglês)", brincou.


Estratégia e público alvo

Com um preço de entrada um pouco acima do que é cobrado pela concorrência, a estratégia da TIM é oferecer uma qualidade de serviço superior ao que hoje é encontrado ou prometido no mercado. "Queremos oferecer uma experiência diferenciada de banda larga de verdade", diz o presidente da TIM Faber. "Nossa estratégia não é entrar em guerra de preço. É ter um preço semelhante ao que se tem hoje no mercado, mas entregando muito mais do que tem sido oferecido", explica.

O executivo afirma, no entanto que a empresa ainda está estudando patamares de preços mais baratos de forma a tornar o serviço mais atrativo. "Nosso objetivo é crescer através da diferenciação mais do que dizer a TIM é barata. Vamos modular o preço de forma que se garanta a sustentabilidade do negócio. Mas o fato da nossa arquitetura ser muito mais barata nos permite ter muito mais flexibilidade para sermos agressivos se a gente quiser", diz Takayanagi.

Meta de 1 milhão de clientes até 2016
A meta da operadora para a banda larga residencial é ambiciosa: 1 milhão de clientes até 2016, o que representará uma participação de mercado entre 18% e 20%. "Acreditamos que até o final do ano já podemos ter entre 50 e 70 mil assinantes", avalia o presidente da TIM Fiber.

Segundo a empresa, 56 mil interessado no serviço já se cadastraram no site do Live TIM e a banda larga já está sendo instalada em caráter experimental para cerca de 2 mil clientes que aceitaram as condições comerciais oferecidas.

Para as outras 21 cidades do eixo Rio-São Paulo que já possui a rede de fibra ótica adquirida da AES Atimus, a previsão é que o serviço possa começar a ser oferecido a partir do segundo semestre de 2013.

O plano de lançamento do LiveTIM prevê R$ 120 milhões em investimentos em 2012 e cerca de R$ 500 milhões até 2016.

Reclamações sobre a qualidade
Embora a rede de fibra ótica que será usada pelo Live TIM tenha sido adquirida pelo grupo para garantir a expansão do serviço acesso móvel à internet, a empresa garante que não haverá pressão sobre a rede ou comprometimento da qualidade.

"O fato de termos comprado a AES Atimus ajuda a dar um salto para um novo patamar de capacidade. E esse produto, associado ao Wi-fi ajudará a aliviar a rede da TIM", disse o executivo. "Com o crescimento do tráfego, há uma pressão maior na rede. O importante é acompanhar o crescimento do tráfego com investimento, que é exatamente o que aTIM vem fazendo”, completou.

O governo vem pressionando a TIM para melhorar a qualidade do serviço no país. Em entrevista na quinta-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo disse que a eventual suspensão de novas vendas da operadora é uma possibilidade, mas "seria o último recurso". O ministro, entretanto, afirmou que algo precisa ser feito para melhorar a qualidade do serviço da operadora, ressaltando que o governo tem recebido muitas reclamações. O temor de possíveis sanções fizeram nas ações da empresa cair mais de 7% na Bovespa. Nesta sexta-feira, as ações da operadora recuperaram parte das perdas da véspera, com alta de mais de 2%.

Segundo o executivo da TIM, os investimentos do grupo têm acompanhado o crescimento do número de clientes. "Não existe uma irresponsabilidade nossa de fazer coisas que depois a rede não possa suportar. As evidência da agência reguladora e do Procon levam a crer que, se existe um problema de rede, nossa rede não é a pior. Em termos de infraestrutura, estamos cabeça a cabeça com a líder do mercado", completa.

Por Darlan Alvarenga Do G1, em São Paulo
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