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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2017 | Cultura
''Thor: Ragnarok'' é o filme mais engraçado da Marvel
''Thor: Ragnarok'' é o filme mais engraçado da Marvel Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Tom Hiddleston em cena de 'Thor: Ragnarok' (Foto: Divulgação/Marvel)
Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Tom Hiddleston em cena de 'Thor: Ragnarok' (Foto: Divulgação/Marvel)
Terceiro longa do deus do trovão conta com participação do Hulk e estreia na próxima quinta-feira (26) no Brasil.

Para o bem ou para o mal, “Thor: Ragnarok” é o filme mais engraçado que a Marvel já fez. Isso pode ser algo bom, principalmente para quem gosta de se divertir e do lado mais lúdico dos quadrinhos. Mas também pode ser ruim, principalmente para aqueles que preferem produções com mais pancadaria ou até mesmo alguma carga emocional. O terceiro longa protagonizado pelo deus nórdico do trovão estreia nos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira (26). Veja o trailer no vídeo acima.

O filme se inspira na lenda nórdica do ragnarok, a batalha final dos deuses contra as crias do deus da trapaça na qual toda a existência se encerrará, mas obviamente faz suas adaptações. Nele, Thor (Chris Hemsworth) busca salvar a terra de Asgard da ameaça de Hela (Cate Blanchett), a deusa da morte.

Antes disso, ele precisa da ajuda de Hulk (Mark Ruffalo) e de Loki (Tom Hiddleston) para escapar de um planeta no qual o tirânico Grão-Mestre (Jeff Goldblum) organiza uma série de lutas entre gladiadores super-poderosos.

O resultado já era esperado no anúncio da contratação do neozelandês Taika Waititi como diretor. Com os ótimos “O que fazemos nas sombras” (2014) e “A incrível aventura de Rick Baker” (2016) no currículo, ele já mostrava um talento enorme para o humor.

Em “Ragnarok”, o cineasta consegue superar até mesmo “Homem-Formiga” (2015) e os dois “Guardiões da Galáxia” em quantidade e qualidade de piadas – entre os filmes de super-heróis talvez perca só para “Deadpool” (2016), produzido pela Fox. Os momentos cômicos estão espalhados por todo o filme, tanto nos diálogos quanto nas sequências de ação.

Isso não é necessariamente algo ruim. Nas mãos de um diretor de primeira como Waititi (que também faz a voz de um dos personagens digitais mais carismáticos), a maior parte das piadas parecem naturais e funcionam. Mas algumas delas acabam diminuindo a força de acontecimentos dramáticos.

A escolha de entregar algo tão pesado quanto o “fim dos tempos” nórdico na mão de um humorista é interessante. Talvez tenha sido um esforço consciente de tirar o peso de suas consequências, ao mesmo tempo em que se realiza uma versão relativamente fiel do ragnarok das lendas. Além disso, confirma o tema de que as aventuras alienígenas do Universo Marvel são engraçadas, coloridas e psicodélicas.

A relação entre Thor e Hulk é um dos pontos altos da produção, e não seria possível sem a incrível química de Hemsworth com Ruffalo. Ambos já tinham protagonizado alguns dos melhores momentos de “Os Vingadores” (2012), mas em “Ragnarok” se dão tão bem que a vontade é ver a dupla em uma franquia própria. Uma “Máquina mortífera” super-heróica, quiçá.

As duas mulheres que entram para o universo cinematográfico Marvel também brilham, como já podia ser previsto. A oscarizada Blanchett parece levar um tempo para se acostumar à fantasia e à maquiagem de Hela, mas em pouco tempo se solta e se diverte com o absurdo de uma vilã tão poderosa – e um pouco rasa, é verdade.

Já Tessa Thompson (“Creed: Nascido para lutar”) praticamente rouba todas as cenas com sua Valquíria. Forte e beberrona, ela mostra que pode ser mais que apenas uma ocupante da vaga de “interesse romântico” deixada por Natalie Portman. Uma pena que seja relegada a segundo plano na luta final.

Com as tradicionais cenas pós-créditos, “Thor: Ragnarok” é uma trama que avança irreversivelmente a história do deus do trovão, e passa a ideia de que o estúdio quer mesmo que seus personagens e mundos evoluam de verdade.

Não se trata de uma obra obrigatória no caminho de “Vingadores: Guerra infinita”, filme que promete ser o marco dos grandes eventos da Marvel no cinema, mas é uma peça fundamental para a mitologia de seu próprio protagonista.

Por Cesar Soto, G1
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