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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/07/2009 | Setecidades
Teste de gripe suína demora nove dias
Um analista de sistemas de Santo André só teve a confirmação de que contraiu gripe suína depois de curado. O resultado do exame foi fornecido pelo Instituto Adolfo Lutz somente nove dias após a coleta do material, no Hospital Mário Covas, o centro de referência para o tratamento do vírus da influenza A (H1N1) no Grande ABC.

O analista fez uma viagem a trabalho à Argentina, onde possivelmente ocorreu a contaminação no fim do mês passado. Apresentou sintomas típicos de uma forte gripe logo após a chegada, e procurou ajuda no Hospital Christóvão da Gama. De lá, foi encaminhado para o Mário Covas, onde foi atendido.

No hospital estadual, recebeu a recomendação para que permanecesse em casa à espera do resultado do exame. A previsão inicial era de que recebesse a confirmação em 48 horas. Demorou entre 28 de junho e 7 julho, quando já estava curado. Um dia antes, tinha inclusive retornado ao serviço.

Durante o período em que permaneceu doente, tomou apenas dipirona sódica para baixar a febre - e contou com os cuidados da mãe, a pessoa com quem teve mais contato. Não há registro de que tenha transmitido o H1N1 para outros familiares ou amigos. "Não fico assustado pelo que aconteceu comigo, mas pelos próximos casos. Parece que não se tem ainda a estrutura necessária para detectar o vírus."

A Secretaria de Estado da Saúde informa que o acompanhamento clínico é independente do resultado laboratorial. Todos os casos são tratados como se fossem gripe comum, e atenção principal é dada àqueles de maior gravidade e dentro dos grupos de risco, seguindo protocolo do próprio Ministério da Saúde.

A mudança nos métodos de detecção e tratamento levam em conta que o vírus apresenta taxa de letalidade reduzida (0,5% dos pacientes vêm a falecer, como na gripe comum). As autoridades sanitárias insistem que não há necessidade de pânico entre a população, apesar das 15 mortes registradas no Brasil em decorrência do H1N1.

Infectologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Fábio Leal, diz que os casos de leve e média gravidade representam 97% do total. Sobre o caso do analista de Santo André, ressalta que não faz diferença na prática o fato de ter demorado a receber o resultado. "Se ele evoluísse mal e falasse à vigilância, teria o atendimento imediato. A contaminação viral predispõe à infecção bacteriana. É a isso que temos que ficar atentos."


Por William Cardoso - Do Diário do Grande ABC
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