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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/10/2012 | Cidade
Terreno vira parque aquático em Mauá
A falta de opção para lazer no Jardim Luzitano, em Mauá, levou o aposentado Juvenal Nunes Rocha, 47 anos, a fazer uma piscina em casa para diversão da família. No entanto, ele não esperava que a iniciativa tomada há 16 anos iria atrair a atenção da maioria dos moradores desse bairro de periferia, que também sentia falta de um espaço para se refrescar durante os dias mais quentes do ano.

"Fiz só para o pessoal de casa, mas, no primeiro dia apareceram 34 pessoas pedindo para utilizar a piscina também. A princípio, não cobrei nada de ninguém. Só que o pessoal ofereceu uma ajuda financeira para poder usufruir em outros dias. Então, gostei da ideia e resolvei ajudar a comunidade", explicou o aposentado.

Inicialmente, ele construiu uma piscina rústica com seis metros de largura, 13,5m de comprimento e 1,5m de profundidade. Como os vizinhos foram solícitos, ele começou a cobrar R$ 2,50 por usuário do equipamento. "No começo, era algo bem simples, só de cimento. Como o pessoal quis ajudar e foi pedindo para usar, pedi um dinheirinho para ir melhorando as condições e também usar na manutenção", disse.

Com o passar do tempo, os novos azulejos deram visual mais bonito ao espaço. Como os visitantes só aumentavam, Rocha resolveu construir mais uma piscina com sete metros de comprimento, três de largura e um de profundidade, sendo de menores medidas para maior segurança das crianças.

A manutenção é feita diariamente. Diferentemente do modo convencional, que utiliza cloro para manter a qualidade, Rocha troca a água das piscinas todos os dias, utilizando o líquido vindo de bica natural localizada em frente à sua casa. "Esvazio e lavo sempre. Gasto cerca de R$ 2 por dia com manuntenção."

Atualmente, o local virou a única área para lazer dos meninos e meninas do Jardim Luzitano durante a semana. "Tem mães que vão trabalhar e deixam os filhos aqui brincando na piscina. Virou ponto de encontro da criançada do bairro. Isso é bom porque, enquanto estão por aqui, eles não têm tempo de ficar procurando besteiras pela rua, como drogas e bebidas", afirmou o dono da casa, que cuida dos garotos visitantes com muita atenção. "É automático. Parece que meus olhos vão onde eles estão. E se fazem bagunça, levo até o pai e falo o que aconteceu", relatou Rocha.

Em fim de semana de calor, o aposentado disse que o espaço reúne cerca de 60 pessoas, incluindo adultos. "Como não temos nada de bom aqui no bairro, se tornou nosso local para diversão. Muita gente aparece aqui no verão."

A falta de opção para esse tipo de lazer aquático é problema em toda a cidade, já que Mauá não oferece piscinas públicas para uso dos munícipes.

Por Cadu Proieti - Diário do Grande ABC
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