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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2012 | Turismo
Teresina: 160 anos de história
A capital do Piauí, Teresina, assoprou no dia 16 as velinhas do seu aniversário de 160 anos com procissão, solenidade no Theatro Quatro de Setembro e apresentação da Orquestra Sinfônica. Mas a cidade tem tido motivos para comemorar o ano todo. Nos últimos tempos, o município firmou-se em âmbito nacional como polo avançado de medicina e terceira capital mais segura do Brasil, de acordo com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Também ostenta o título de Cidade Verde devido à ampla arborização e, embora seja a única das capitais nordestinas que não se localiza às margens do Oceano Atlântico, foi agraciada por dois belos rios - o Poti e o Parnaíba -, servindo de portão de entrada para os mais importantes pontos turísticos do Estado, como as praias e dunas do Delta do Parnaíba, as cachoeiras de Esperantina, os poços jorrantes de Cristino Castro e os sítios arqueológicos de Sete Cidades, Serra da Capivara e Confusões.

Mas Teresina é muito mais que um mero ponto de passagem. Com cerca de 820 mil habitantes, a terra da cajuína sabe aliar de forma harmônica o seu lado cosmopolita - representado pela infinidade de casas noturnas, espaços culturais, praças de alimentação, shoppings e lojas sofisticadas - à face tradicional, tão bem caracterizada pela cultura, crenças, artesanato rústico e por suas imponentes igrejas, tombadas como patrimônio histórico.

Os rios Poti e Parnaíba banham a cidade e, na época de seca - chamada de bró, pois vai de setembro a dezembro -, formam coroas, bancos de areia e praias de água doce ao redor de suas margens e ilhas, muito procuradas por banhistas nos fins de semana. Isso sem falar que, no encontro dos dois rios, também é possível testemunhar um magnífico pôr do sol.

As praias começam a aparecer em julho e somem em dezembro, com as chuvas. As mais frequentadas são as do Rio Parnaíba, que oferecem bares e lanchonetes temporários à disposição do turista. Na margem esquerda do Poti, mais de 100 mil metros quadrados de área verde pertencentes ao Parque da Cidade, na Avenida Duque de Caxias, oferecem trilhas para caminhada e quadras poliesportivas.

Outro espaço que faz jus ao apelido de Cidade Verde é o Parque Poticabana, que possui pista de skate, playground, quadras de futebol e de vôlei, além de palco para shows. Para amenizar o calorão da cidade - a temperatura média é de 27°C, ultrapassando facilmente os 40°C nos dias de verão -, o Poticabana também oferece, aos domingos e feriados, piscinas de ondas com toboágua à margem direita do rio.

Passado

Para os interessados em história, o Museu do Piauí, a Igreja de São Benedito e o Theatro Quatro de Setembro são as principais pedidas. O museu conta com objetos bastante diversificados. No acervo é possível encontrar obras de arte, como a réplica de uma escultura de Renoir, peças achadas nas escavações da cidade de São Raimundo Nonato, instrumentos utilizados para torturar escravos e antigos objetos indígenas.

Outro acervo interessante da capital piauense pode ser visto na Casa do Cantador, muito utilizada para hospedar violeiros e cantores vindos de vários Estados do Norte e Nordeste brasileiros. O local dispõe de publicações especializadas em música e gravações de festivais que marcaram época, além de letras e repentes. Todos os anos, em agosto, mais de 50 músicos se encontram para o Festival de Violeiros e Cantadores do Nordeste. O evento ocorre há cerca de 40 anos e é considerado um dos mais tradicionais da capital.

Compras

O artesanato local também é de primeira. Madeira, fibra, couro, fio e argila são usados em suvenires que lotam as sacolas dos turistas, como potes, enfeites, adornos ou joias com a pedra preciosa opala - encontrada em pouquíssimos lugares além do Piauí. As peças de melhor qualidade são encontradas no Polo Cerâmico do Poty e na Central de Artesanato Mestre Dezinho.

Entre uma comprinha e outra, reserve tempo para provar as delícias da gastronomia regional. Da pimenta-de-cheiro à cajuína - bebida à base de caju, só encontrada aqui -, passando por paçoca, baião de dois, sarapatel e pratos à base de camarão.

Por Heloísa Cestari - Diário do Grande ABC
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