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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/02/2008 | Cidade
Terceirizados fazem greve na Petrobras
Os trabalhadores terceirizados da Petrobras de todo o País fizeram uma paralisação de um dia nesta quarta-feira para reivindicar a igualdade de condições com os funcionários da empresa estatal. Na Refinaria de Capuava, em Mauá, cerca de 1.500 petroleiros participaram da ação. Nesta quinta-feira, 500 trabalhadores do Terminal Utinga, em São Caetano, devem fazer greve com os mesmos propósitos.

O objetivo é trazer melhores condições de trabalho para os terceirizados da Petrobras em todo o País, como redução da jornada e benefícios já concedidos aos funcionários da estatal.

Segundo o Sindipetro-SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo), há cerca de 160 mil pessoas contratadas por meio de outras empresas que prestam serviço para a estatal. Contudo, no quadro de funcionários há 50 mil empregados na petroleira, o que proporcionalmente revela mais de três terceirizados para cada trabalhador da Petrobras.

“No dia 28 vamos entregar à Petrobras uma pauta de reivindicações somente sobre os terceirizados. Apesar de todos fazerem os mesmos serviços, há muita diferença salarial, de benefícios e condições de trabalho”, explica Itamar José Sanches, coordenador-geral do sindicato.

“Quem tem crachá verde (funcionário), por exemplo, recebe PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). Quem tem crachá marrom (terceiros) não recebe nada”, completa o dirigente.

Outro exemplo é a jornada: enquanto um funcionário da Petrobras trabalha 40 horas semanais, o terceirizado precisa cumprir 44.

Apesar de o Sindipetro-SP não representar legalmente os trabalhadores de empresas terceiras, a entidade fez uma parceria com os outros sindicatos para buscar em conjunto melhorias para essa categoria.

Em nota, a Petrobras afirma que a paralisação não interferiu nas atividades da empresa e que mantém um diálogo aberto com o sindicato. A estatal também explica que nos contratos com empresas para terceirização há a obrigação do cumprimento das leis trabalhistas, mas ela diz não ter autoridade para opinar sobre as relações trabalhistas entre as partes.

Para centrais sindicais, modelo cria precarização

As centrais sindicais estão em luta constante com as empresas e sindicatos patronais para combater a terceirização, pois, paras as entidades, essa forma de contratação precariza as relações de trabalho.

O assunto está nas pautas de reivindicações dos acordos coletivos, já que a terceirização tem crescido nas empresas.

Em alguns setores, os sindicatos têm conseguido vitórias contra o sistema de trabalhadores terceiros.

Na Mercedes-Benz, em São Bernardo, e na General Motors, em São Caetano, a briga dos sindicatos fez com que trabalhadores terceirizados fossem efetivados.

Por Luciele Velluto - Diário do Grande ABC / Foto: DGABC
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