DATA DA PUBLICAÇÃO 02/06/2012 | Cidade
Terapia equestre melhora a vida de pessoas com deficiência
Mãe relata progresso de Vitória. Aos cinco anos, ela lê e escreve. Roberto Mourão/ PM
Programa da Prefeitura, a Equoterapia beneficia 76 crianças, jovens e adultos
Melhora do comportamento e da concentração, desenvolvimento da autonomia e resgate da autoestima. Estes são alguns dos benefícios observados por profissionais e familiares e vivenciados pelos pacientes do programa Equoterapia, desenvolvido pela Prefeitura, que atende 76 crianças, jovens e adultos de Mauá com algum tipo de deficiência.
Uma vez por semana, a pequena Vitória da Silva cavalga e participa de outras atividades eqüestres, como pentear o animal e conhecer suas formas de alimentação. “Minha filha só progride, há bastante evolução no comportamento dela”, analisa emocionada a mãe, a diarista Marina Aparecida da Silva, de 36 anos. “Antes eu chorava porque ela não falava. Hoje ela fala várias frases. Aqui é o meu segundo lar”, comemora a mãe. Vitória tem autismo e participa do projeto desde outubro.
Além do progresso comportamental, Vitória teve evolução também na escola. Aos cinco anos, ela já lê e escreve. O carinho que a menina demonstra pelos cavalos, de quem conhece os nomes, e o prazer que demonstra quando vai, semanalmente, à sessão de terapia inspiraram Marina a adotar dois cachorros, também “cavalgados” por Vitória em casa. O tratamento é desenvolvido no Centro de Reabilitação e Equoterapia Cidade dos Meninos, no Parque das Nações, em Santo André.
A fisioterapeuta e coordenadora da terapia, Rosangela Gonçalves, explica que o contato com os cavalos, comprovadamente, provoca melhoras no raciocínio lógico e no comportamento dos pacientes, como a diminuição da irritabilidade e agressividade. “O cavalo é o animal ideal para este projeto porque ele não tem rejeição. Ele é aberto à aproximação, mas, por causa do tamanho intimida. Então, trabalhamos a questão do limite, pois, se a criança bate no animal e ele tem uma reação, isso é transferidos também para as outras relações”, relatou.
Murilo da Silva Santos, de 9 anos, também aprendeu a adorar cavalos e a montá-los. Portador de paralisia cerebral, o menino tem dificuldade de locomoção, agora minimizada pelo contato com os animais. “Ele tinha medo de descer escala, viela”, conta a mãe Joana Denaiusa da Silva Nascimento, de 39 anos. “Agora ele não tem mais e, logo que começou a fazer a terapia, passou a controlar a saliva”, comenta orgulhosa.
A fisioterapeuta afirma também que há melhoras na concentração, já que, se houver distrações, a criança sente que perde o controle sobre o animal e pode cair. Já no âmbito físico, os participantes do projeto sentem melhora no equilíbrio e na coordenação motora.
Os benefícios da Equoterapia não são restritos aos deficientes. Os pais e acompanhantes também são alvo do projeto, já que 80% da evolução do paciente depende da relação familiar. Questões como a insegurança, frustração e superproteção são trabalhadas, para fazer com que acreditem no potencial dos filhos e possam transmitir mais segurança, fazendo fortalecendo a independência.
“É fundamental que a família veja o filho realizando coisas. Os pais se surpreendem. Dizem ‘Nossa, não sabia que o meu filho podia fazer isso’, enquanto eles mesmos não conseguem montar no cavalo”, continua Rosangela. O projeto Equoterapia existe desde 2007 e há dois é realizado no Centro dos Meninos, por meio de parceria com a Prefeitura de Mauá. Os pacientes participam do projeto por, no máximo, dois anos.
Melhora do comportamento e da concentração, desenvolvimento da autonomia e resgate da autoestima. Estes são alguns dos benefícios observados por profissionais e familiares e vivenciados pelos pacientes do programa Equoterapia, desenvolvido pela Prefeitura, que atende 76 crianças, jovens e adultos de Mauá com algum tipo de deficiência.
Uma vez por semana, a pequena Vitória da Silva cavalga e participa de outras atividades eqüestres, como pentear o animal e conhecer suas formas de alimentação. “Minha filha só progride, há bastante evolução no comportamento dela”, analisa emocionada a mãe, a diarista Marina Aparecida da Silva, de 36 anos. “Antes eu chorava porque ela não falava. Hoje ela fala várias frases. Aqui é o meu segundo lar”, comemora a mãe. Vitória tem autismo e participa do projeto desde outubro.
Além do progresso comportamental, Vitória teve evolução também na escola. Aos cinco anos, ela já lê e escreve. O carinho que a menina demonstra pelos cavalos, de quem conhece os nomes, e o prazer que demonstra quando vai, semanalmente, à sessão de terapia inspiraram Marina a adotar dois cachorros, também “cavalgados” por Vitória em casa. O tratamento é desenvolvido no Centro de Reabilitação e Equoterapia Cidade dos Meninos, no Parque das Nações, em Santo André.
A fisioterapeuta e coordenadora da terapia, Rosangela Gonçalves, explica que o contato com os cavalos, comprovadamente, provoca melhoras no raciocínio lógico e no comportamento dos pacientes, como a diminuição da irritabilidade e agressividade. “O cavalo é o animal ideal para este projeto porque ele não tem rejeição. Ele é aberto à aproximação, mas, por causa do tamanho intimida. Então, trabalhamos a questão do limite, pois, se a criança bate no animal e ele tem uma reação, isso é transferidos também para as outras relações”, relatou.
Murilo da Silva Santos, de 9 anos, também aprendeu a adorar cavalos e a montá-los. Portador de paralisia cerebral, o menino tem dificuldade de locomoção, agora minimizada pelo contato com os animais. “Ele tinha medo de descer escala, viela”, conta a mãe Joana Denaiusa da Silva Nascimento, de 39 anos. “Agora ele não tem mais e, logo que começou a fazer a terapia, passou a controlar a saliva”, comenta orgulhosa.
A fisioterapeuta afirma também que há melhoras na concentração, já que, se houver distrações, a criança sente que perde o controle sobre o animal e pode cair. Já no âmbito físico, os participantes do projeto sentem melhora no equilíbrio e na coordenação motora.
Os benefícios da Equoterapia não são restritos aos deficientes. Os pais e acompanhantes também são alvo do projeto, já que 80% da evolução do paciente depende da relação familiar. Questões como a insegurança, frustração e superproteção são trabalhadas, para fazer com que acreditem no potencial dos filhos e possam transmitir mais segurança, fazendo fortalecendo a independência.
“É fundamental que a família veja o filho realizando coisas. Os pais se surpreendem. Dizem ‘Nossa, não sabia que o meu filho podia fazer isso’, enquanto eles mesmos não conseguem montar no cavalo”, continua Rosangela. O projeto Equoterapia existe desde 2007 e há dois é realizado no Centro dos Meninos, por meio de parceria com a Prefeitura de Mauá. Os pacientes participam do projeto por, no máximo, dois anos.
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