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Umidade em SP é a mais baixa do ano e equivale à do deserto do Saara
DATA DA PUBLICAÇÃO 25/08/2010 | Geral
Tempo seco pode fazer São Paulo ter clima desértico
A Região Metropolitana de São Paulo foi vítima mais uma vez da insustentabilidade praticada pelo homem. Nesta terça-feira (24), a Capital Paulista entrou pela terceira vez em estado de alerta devido à baixa umidade do ar. No Grande ABC, o resultado ficou próximo aos registrados em São Paulo, mas a proximidade com a Serra do Mar evitou que a região também ficasse em estado de alerta.

Todos esses problemas atmosféricos na Grande São Paulo estão acontecendo em pleno inverno, porém o calor alcança níveis insustentáveis para pessoas que têm doenças respiratórias ou quadro clínico de tosse aguda.

A Defesa Civil paulistana decretou estado de alerta na Capital quando a umidade relativa do ar chegou a 19%. Como comparativo, os médicos indicam que o ideal para a saúde humana é quando a umidade está acima dos 60%. A cidade havia entrado em estado de atenção na sexta-feira (20) e na segunda-feira (23). Historicamente, a menor marca contabilizada por especialistas aconteceu no dia 14 de agosto de 2009, quando o índice ficou em 10%, comparável ao clima desértico.

Em Santo André, a umidade do ar girou em torno dos 35%, e deve permanecer assim durante a semana, segundo institutos especializados. A diferença chega a 16% em comparação à Capital Paulista. Mas por que isso acontece em cidades tão próximas?

A resposta vem pela infraestrutura atual de São Paulo. A maior cidade da América Latina recebe, diariamente, mais da metade de gazes poluentes em relação aos dejetos gasosos despejados no Grande ABC. O grande vilão é o CO², gás responsável pelo aquecimento terrestre e principal agente do efeito estufa.

Por conta disso, a Capital tende a ficar mais seca do que os municípios da região. Mesmo com índices melhores do que os de São Paulo, a umidade do ar no Grande ABC também é preocupante, já que a média atual está 25% abaixo do que o recomendado pelos médicos. Porém, com a proximidade da Serra do Mar, que concentra boa parte da Mata Atlântica, os efeitos colaterais do tempo seco são suavizados em relação a São Paulo.

Ações sustentáveis como evitar o uso de carro, priorizando transporte público, ajudarão no atual quadro atmosférico da Região Metropolitana. Mas, em longo prazo, todos precisamos encontrar atividades para voltarmos a respirar melhor.

Por Rafael Monico - Estação Notícia
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