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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/08/2012 | Saúde e Ciência
Tempo seco e quente de '‘veranico'’ exige cuidados extras com crianças
Tempo seco e quente de '‘veranico'’ exige cuidados extras com crianças Ingestão de líquidos, principalmente muita água, ajuda na asaúde das crianças; pediatra recomenda limpeza nasal. Foto: Luciano Vicioni
Ingestão de líquidos, principalmente muita água, ajuda na asaúde das crianças; pediatra recomenda limpeza nasal. Foto: Luciano Vicioni
Médicos dão dicas de cuidados com a saúde durante períodos como o dos últimos dias, de pouca chuva

Sol e poucas nuvens no céu, muito calor e quem não se prevenir pode ficar com muitos problemas. A população do ABCD foi pega em pleno inverno com temperaturas de até 27 graus e baixos índices de umidade do ar. Esse tempo é ideal para proliferação de doenças e alergias respiratórias, e os médicos alertam para cuidados que podem minimizar sintomas. De acordo com a infectologista do Núcleo de Pediatria Preventiva e Social da Faculdade de Medicina do ABC, Débora Perez, as mães devem atentar para a limpeza nasal, prática simples e barata que pode evitar infecções e outras doenças.

Limpar as narinas de bebês ao menos três vezes ao dia ajuda, e muito, a evitar sinusites, rinites e outras alergias, que por sua vez provocam doenças infecciosas, como a gripe. “Pode-se usar água filtrada, soro fisiológico ou soluções específicas. As mães devem começar cedo essa prática, usando a quantidade de meio a um conta-gotas duas vezes por dia no bebê”, explicou Débora, ao ressaltar que a limpeza deve ser feita até a adolescência.

A mucosa nasal é mecanismo protetor, desde que esteja úmida. Caso contrário, serve como abrigo para organismos infectantes. Em cada narina é preciso aplicar o conta-gotas de uma só vez para forçar a limpeza.

Hidratação - Para quem não tem o hábito da limpeza, o importante é manter-se hidratado e à noite recorrer ao balde de água ou toalha molhada no quarto. Os umidificadores elétricos também podem ser usados. “Mas devem ser bem higienizados, caso contrário, os fungos e bactérias podem ser expelidos pelas gotículas e inalados pelas pessoas, causando doenças”, disse a pneumologista do Hospital Brasil, Cristina Mathias. Ela explica que a hidratação do corpo, contudo, não deve ser feita de fora para dentro.

“Os umidificadores e inaladores não substituem a água ingerida que hidrata as células da mucosa nasal.”

Para deixar o aparelho bem limpo, o recomendado é diluir 12 gotas de hipoclorito em um litro de água e mergulhar as partes laváveis do umidificador. O hipoclorito é distribuído nas unidades básicas de saúde e pode ser substituído, se não encontrado, pela água sanitária.

A atenção deve ser redobrada ao horário para a prática de exercícios físicos. “Antes das 10h e no fim da tarde são os melhores horários para se exercitar durante o tempo seco. Mas as pessoas devem levar uma garrafa de água para se hidratar constantemente”, disse a pneumologista.

Bloqueio atmosférico causa calor
De acordo com os órgãos de meteorologia de São Paulo, o tempo seco deve permanecer até o próximo fim de semana. As temperaturas mais altas devem variar entre 23 e 25 graus, aumentando a sensação térmica de calor. O ar também não promete melhorias. Pelo menos nesta segunda-feira (20/08) os registros da Cetesb apontaram como regular o ar respirado em Santo André, São Caetano, Diadema e Mauá. Conforme a companhia, “pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas), podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço”.

A professora doutora de Climatologia da Universidade Federal do ABC, Andréa de Oliveira Cardoso, explicou que o tempo seco dos últimos dias é chamado de veranico. O fenômeno é normal no inverno e verão na região Sudeste, onde se localiza São Paulo. Isso ocorre devido a um bloqueio atmosférico. “De fato o Sudeste e Centro Oeste estão sob atuação de um bloqueio atmosférico (sistema de alta pressão, que se mantém estacionado por vários dias) que impede a penetração de massas frias nessa região”, explicou a professora.

Andréa salientou que o bloqueio atmosférico não está ligado a nenhum fator global, como o aquecimento. “É normal acontecer, como já aconteceu em outros invernos”, reforçou. A estimativa dos meteorologistas é de possível chuva a partir da próxima semana.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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