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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2015 | Setecidades
Templo oriental às margens da Billings fica pronto em 2016
Templo oriental às margens da Billings fica pronto em 2016 Torre está sendo construída em meio a árvores da Mata Atlântica, em Ribeirão Pires; com quatro patamares, tem 32,5 metros de altura e 15 mil telhas douradas. Foto: Andris Bovo
Torre está sendo construída em meio a árvores da Mata Atlântica, em Ribeirão Pires; com quatro patamares, tem 32,5 metros de altura e 15 mil telhas douradas. Foto: Andris Bovo
Torre de Miroku, símbolo sagrado da cultura japonesa, será aberta à visitação em Ribeirão Pires

Uma torre dourada repousa quase solitária em meio a árvores e arbustos da Mata Atlântica. Dos pés ao topo, o entalhar da madeira demonstra a concentração e habilidade do escultor. Crescendo em quatro patamares, a obra se destaca por um dourado reluzente que se concentra na ponta mais alta. Repousa ali um adorno metálico cheio de símbolos religiosos.

São 32,5 metros de altura e cerca de 15 mil telhas douradas. Essa é a Torre de Miroku, um dos símbolos mais fortes e sagrados da cultura japonesa e, especificamente, da Igreja Messiânica. Está sendo construída nas margens da represa Billings, na região de Ribeirão Pires. É a primeira torre da Igreja Messiânica do Brasil totalmente fiel à escala dos templos encontrados no país asiático. O projeto deve ficar pronto em 2016. A Miroku não é só um trabalho de arquitetura antiga. Todos os detalhes carregam simbolicamente os ensinamentos da Messiânica. Até a disposição da construção, voltada para o nascer do sol, respeita características religiosas.

A Igreja Messiânica foi fundada no País na década de 1950 pelo reverendo Nakahashi. Difundiu-se por vários estados e tem por base a trilogia verdade, bem e belo para a construção do mundo ideal.

A Torre de Miroku vai agregar futuramente um jardim aos moldes japoneses. De acordo com o representante da Messiânica, Minoru Nakahashi Hiroki, filho do fundador, muitas visitas foram feitas a Nara, cidade do Japão que já foi capital. “Meu avô era construtor de torres no Japão. Remexendo em suas coisas, minha família descobriu antigas plantas de construção. Com isso, conseguimos um ponto de partida”, explicou Hiroki. “É a primeira torre fiel aos modelos japoneses construída fora daquele país”, garantiu.

Visitação - A torre ficará disponível para a visitação do público no próximo ano. Ali, em um prédio próximo à torre, serão oferecidos cursos de artesanato e caligrafia japonesa. As aulas serão ministradas por adeptos da Igreja Messiânica, muitos dos quais ajudaram na construção da torre. “Tivemos de aprender toda a arte antiga, desde o entalhe até como folhear as peças e telhas”, descreveu o representante religioso. Dentro da Torre de Miroku será instalada uma escultura de Buda com seis metros de altura, toda em madeira. “Queremos um lugar para contemplação, para que as pessoas fiquem bem ao estar aqui, não importando a crença religiosa”, disse Hiroki.

Público vai passear pela represa em catamarã japonês
Além da Torre de Miroku e o espaço para o templo e jardim, um catamarã com lugar para 80 pessoas está sendo fabricado pela Igreja Messiânica. A intenção é que o trajeto seja feito entre a praia onde está a torre e um parque público de Ribeirão Pires. “Tudo o que estamos planejando deve ficar pronto em 2016. Como não temos investimento de empresas e toda a verba é proveniente de donativos de fieis, nossa obra segue mais devagar”, disse Hiroki.

Também está sendo arquitetado um restaurante. A promessa é que, ao contrário de casas japonesas comerciais, o espaço respeite rigorosamente as tradições budistas. As mesas de pernas baixas serão cercadas por tatames, que só serão pisados por pés descalços. O cardápio será leve e não conterá pratos com frituras. “Será uma verdadeira gastronomia japonesa”, falou Hiroki. “A construção de torres está na minha família há gerações. Agora, conseguimos continuar a tradição após tanto tempo”, comentou Hiroki.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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