NOTÍCIA ANTERIOR
Secretário de Agricultura do Estado, Arnaldo Jardim acredita em virada do popular-socialista
PRÓXIMA NOTÍCIA
Meirelles atua fortemente pela PEC dos gastos
DATA DA PUBLICAÇÃO 21/10/2016 | Política
Temer tenta mostrar força no Congresso
A prisão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) obrigou o Palácio do Planalto a fazer um movimento para aumentar a demonstração de força no Congresso e afastar o clima de incerteza e mais crise política à vista.

Horas depois de chegar a Brasília, na quinta-feira, 20, vindo de uma viagem à Índia e ao Japão, o presidente Michel Temer telefonou para líderes da base aliada e pediu apoio para a nova votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita em 20 anos os gastos públicos.

A PEC será levada ao plenário da Câmara, na terça-feira, 25, em segundo turno, antes de seguir para o Senado. O governo tenta agora conquistar 400 votos para indicar que a Lava Jato não atrapalha o ritmo do Congresso.

O receio é de que um placar menor do que os 366 votos obtidos na primeira etapa da votação, no dia 10, indique perda de controle do Planalto sobre a base e provoque dúvidas no mercado em relação à retomada da estabilidade. Para aprovar a PEC são necessários 308 votos.

"Para que possamos atrair investimentos, temos de dar confiança. E essa confiança só se dá com liderança política", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O ministro admitiu a apreensão do governo. "É claro que tem preocupação. Queremos ter um desempenho ainda melhor do que os 366 votos. Isso é uma sinalização interna e externa de que não tem mais crise política."

O assunto Cunha, porém, virou tabu no governo. Em reunião na quinta-feira, 20, com ministros, Temer reforçou a ordem - já transmitida por telefone, ainda em viagem - para que ninguém comentasse o episódio. Auxiliares do presidente repetem o mantra "a vida continua".

Nos bastidores, no entanto, há o temor dos próximos capítulos. Antes de ser preso, o ex-presidente da Câmara disse com todas as letras a aliados: "Vou explodir o Moreira". Era uma referência ao secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

Em setembro, dias após perder o mandato, Cunha afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que Moreira era o "cérebro" do governo Temer e o acusou de estar por trás de irregularidades para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio. Argumentou, ainda, que o programa de concessões de Temer nascia "sob suspeição". Moreira negou as acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Estadão Conteúdo - Diário Online
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7709 dias no ar.