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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2016 | Política
Temer fala em implantar reformas sem perda de direitos trabalhistas
 Temer fala em implantar reformas sem perda de direitos trabalhistas Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Em seu primeiro pronunciamento à frente do Palácio do Planalto, o presidente interino Michel Temer (PMDB) citou nominalmente apenas uma vez a hoje presidente afastada Dilma Rousseff (PT) – por até seis meses – e falou em urgência na “salvação da economia”. Ao lado dos novos ministros indicados à Esplanada, o peemedebista afirmou a necessidade de implantar reformas no País, mas ponderou que mudanças acontecerão sem perda de direitos adquiridos, como trabalhistas e previdenciários. Ele lembrou ainda que precisará de apoio para aplicar transformações pela retomada do crescimento.

Temer declarou “respeito institucional” a Dilma. Logo no início do discurso, ele pregou que a mensagem é “palavra de confiança” tanto da vitalidade da democracia como da recuperação das finanças. Segundo o peemedebista, o governo vai propor reformas fundamentais, que serão fruto de desdobramento ao longo do tempo, em áreas “controvertidas”, como trabalho e previdência. “A modificação que queremos fazer tem como objetivo o pagamento das aposentadorias e geração de emprego. Mas quero fazer uma observação. É que nenhuma dessas reformas alterará os direitos adquiridos pelos cidadãos brasileiros.”

O substituto de Dilma admitiu que há “pouco tempo” para grandes modificações – a votação final no Senado tem que ocorrer até novembro –, porém alegou que com esforço é suficiente para fazer as “reformas que o Brasil precisa”. Temer frisou a necessidade de pacificar e unificar a Nação. “É urgente fazermos governo de salvação nacional. Partidos políticos, lideranças e entidades organizadas e o povo brasileiro hão de emprestar sua colaboração para tirar o País dessa grave crise em que nos encontramos. O diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento.”

O peemedebista pontuou que os “brasileiros não devem focar na crise”. Temer reiterou que dará prosseguimentos aos programas sociais implementados pelos governos de Dilma e Lula, ambos do PT, além de garantir a continuidade da Operação Lava Jato. “O Bolsa Família, Pronatec, Fies, ProUni, Minha Casa, Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo, e, portanto, terão sua gestão aprimorada. Aliás, aqui mais do que nunca, nós precisamos acabar com hábito que existe no Brasil, em que assumindo outrem o governo, tem que excluir o que foi feito. Ao contrário, Tem que prestigiar aquilo que deu certo.”

Na cerimônia, os ministros assinaram o termo de posse (veja a lista completa ao lado com fusões de Pastas). Entre os nomes escolhidos por Temer, nenhum notável. São 11 representantes indicados por partidos. Do total de quadros, seis já integraram o governo Dilma ou de Lula. Sete deles são investigados pela Lava Jato. O primeiro escalão agora fica sem mulheres ou negros.

Por Fábio Martins - Diário do Grande ABC
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