DATA DA PUBLICAÇÃO 21/11/2012 | Economia
Tecnólogo atende demanda rápida por especialização no mercado
Falta mão de obra especializada devido à maior oferta de emprego, diz Associa Comercial de Diadema
O tecnólogo, profissional formado em curso superior de dois anos, tem a vantagem de atender a demanda do mercado por contratação rápida de mão de obra especializada. É o que disse Maurício Pontes, gerente geral da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema na manhã desta terça-feira (20/11) em evento na Universidade Metodista de São Paulo.
O I Fórum Diálogo Empresas & Universidades foi realizado pela FAGES (Faculdade de Gestão e Serviço) da instuição no campus Vergueiro, no Jardim do Mar, em São Bernardo. Teve o objetivo de reunir empresários e alunos para discutir o mercado de trabalho.
"O tecnólogo vem para suprir essa agilidade de colocar um profissional mais qualificado no mercado", afirmou Pontes. De acordo com o gerente, falta atualmente especialização do profissional. "Hoje a mão de obra está muito mal qualificada. Você tem muitas vagas de trabalho em aberto e a pessoa não se qualifica tanto para entrar na vaga. É uma questão de oferta e procura."
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados dois milhões de empregos no País em 2011. Já no ABCD foram gerados 407 mil postos de trabalho, número superior às 105 mil pessoas que ingressaram no mercado da Região no mesmo período, conforme dados do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos).
"As vezes, a pessoa [candidata a uma oportunidade de trabalho] não está preparada, mas a empresa a contrata para prencher a vaga", disse. "O [curso de] tecnólogo é bom para isso, talvez essa pessoa que preencheu a vaga não quis se especializar em um primeiro momento, mas depois pode fazer isso em um segundo. E se o empresário precisa contratar alguém e a pessoa tem um [curso de] tecnólogo, já é um ponto a favor. São dois anos, é um tempo curto para a formação e para poder entrar no mercado", afirmou Pontes.
Especialização – Para Laércio Bento, professor de Marketing e Logística da Universidade Metodista, o mercado ainda tem um certo preconceito com o técnólogo ou o que o professor classifica melhor como "falta de informação" em relação ao tipo de curso, devido a este ter duração menor do que o convencional. Entretanto, a situação vem mudando. "Empresas que não abriam as portas para o aluno tecnólogo começam a ver que ele é preparado para atender a uma necessidade mais imediata [de contratação] da empresa", explicou Bento.
De acordo com o professor, o mercado tem de entender que o tecnólogo é uma opção de formação como qualquer outra, dependendo do contexto em que o profissional pode querer se formar mais ou menos rápido ou se especializar durante mais ou menos tempo. Em qualquer dos casos, nenhum é suficiente para a formação. "Você não deve se contentar com um tecnólogo ou bacharelado."
Para Maurício Pontes, é intessante se ter uma especialização posterior para ampliar a formação após o curso de tecnólogo, independente de aquele atender um profissional recém-ingresso ou já inserido no mercado. "Depois o profissional pode fazer uma pós ou outras graduações", afirmou o gerente.
O tecnólogo, profissional formado em curso superior de dois anos, tem a vantagem de atender a demanda do mercado por contratação rápida de mão de obra especializada. É o que disse Maurício Pontes, gerente geral da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema na manhã desta terça-feira (20/11) em evento na Universidade Metodista de São Paulo.
O I Fórum Diálogo Empresas & Universidades foi realizado pela FAGES (Faculdade de Gestão e Serviço) da instuição no campus Vergueiro, no Jardim do Mar, em São Bernardo. Teve o objetivo de reunir empresários e alunos para discutir o mercado de trabalho.
"O tecnólogo vem para suprir essa agilidade de colocar um profissional mais qualificado no mercado", afirmou Pontes. De acordo com o gerente, falta atualmente especialização do profissional. "Hoje a mão de obra está muito mal qualificada. Você tem muitas vagas de trabalho em aberto e a pessoa não se qualifica tanto para entrar na vaga. É uma questão de oferta e procura."
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados dois milhões de empregos no País em 2011. Já no ABCD foram gerados 407 mil postos de trabalho, número superior às 105 mil pessoas que ingressaram no mercado da Região no mesmo período, conforme dados do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos).
"As vezes, a pessoa [candidata a uma oportunidade de trabalho] não está preparada, mas a empresa a contrata para prencher a vaga", disse. "O [curso de] tecnólogo é bom para isso, talvez essa pessoa que preencheu a vaga não quis se especializar em um primeiro momento, mas depois pode fazer isso em um segundo. E se o empresário precisa contratar alguém e a pessoa tem um [curso de] tecnólogo, já é um ponto a favor. São dois anos, é um tempo curto para a formação e para poder entrar no mercado", afirmou Pontes.
Especialização – Para Laércio Bento, professor de Marketing e Logística da Universidade Metodista, o mercado ainda tem um certo preconceito com o técnólogo ou o que o professor classifica melhor como "falta de informação" em relação ao tipo de curso, devido a este ter duração menor do que o convencional. Entretanto, a situação vem mudando. "Empresas que não abriam as portas para o aluno tecnólogo começam a ver que ele é preparado para atender a uma necessidade mais imediata [de contratação] da empresa", explicou Bento.
De acordo com o professor, o mercado tem de entender que o tecnólogo é uma opção de formação como qualquer outra, dependendo do contexto em que o profissional pode querer se formar mais ou menos rápido ou se especializar durante mais ou menos tempo. Em qualquer dos casos, nenhum é suficiente para a formação. "Você não deve se contentar com um tecnólogo ou bacharelado."
Para Maurício Pontes, é intessante se ter uma especialização posterior para ampliar a formação após o curso de tecnólogo, independente de aquele atender um profissional recém-ingresso ou já inserido no mercado. "Depois o profissional pode fazer uma pós ou outras graduações", afirmou o gerente.
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