DATA DA PUBLICAÇÃO 19/06/2009 | Veículos
Tecnologia brasileira ajudará GM
A notícia da concordata da General Motors nos Estados Unidos e da formação de uma companhia nova e enxuta, sob a supervisão da Justiça americana, divulgada no começo do mês, deixou o mercado alvoroçado. Havia dúvidas se a medida tomada lá de alguma forma afetaria as operações da empresa no Brasil.
No dia 2 de junho, em entrevista coletiva, o presidente da General Motors do Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, garantia que nada iria mudar por aqui e que todos os programas e investimentos anunciados estavam rigorosamente garantidos.
Na outra ponta, o presidente da Abrac (Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet), Armando Boscardin, afirma que a situação da matriz está totalmente dissociada da GM do Brasil. "Tem carro novo chegando todo dia às revendas e o público comprador continua acreditando na marca."
Para o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, um país não interfere no outro, já que a GM do Brasil desenvolve produtos focados no nosso mercado. "Agora a GMB pode ajudar a americana a desenvolver modelos compactos."
Segundo Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia da GM-LAAM (América Latina, África e Oriente Médio), a comunicação entre o Brasil e a América do Norte é constante e direta. "Nós temos atualmente três engenheiros trabalhando nos EUA. Um deles é diretor de toda a Engenharia Elétrica e Eletrônica, o outro trabalha como gerente da área de validação de produtos e o terceiro é gerente na área de projeto de carrocerias."
Manuchakian explica que, para usar os motores brasileiros nos EUA, são necessárias mudanças para atender às leis de emissões de gases poluentes americanas, mais restritivas do que as nossas. No entanto, afirma que novos motores estão a caminho. "O downsizing de motores no mercado americano vai começar mais cedo do que se imagina." Vale lembrar que downsizing significa projetar motores com menor capacidade cúbica que garantam bom desempenho, economizem combustível e sejam mais amigáveis ao meio ambiente.
Gustavo Colossi, diretor de Marketing da Chevrolet, enfatiza que a GMB tem operação exemplar, que pode ajudar a matriz com a tecnologia flex e com o desenvolvimento de carros médios e pequenos, entre outras coisas.
Morio Ikeda, gerente de Design da GMB, afirma que já existe troca de informações constantes entre o Centro de Design do Brasil e a GM americana, sobre tendências de cores externas e internas, materiais, texturas e componentes. Ele confirma que o conceito GPiX, apresentado no Salão de São Paulo, em outubro passado, sinaliza como deverá ser a cara dos novos modelos do mercado americano. "O GPiX foi um dos nossos conceitos que geraram estudos e desenvolvimento sobre a identidade da marca, proporção e tendências. Sem dúvida, a GM americana desenvolverá carros compactos, com identidade própria ‘Chevrolet'', econômicos e competitivos dentro da nova realidade de mercado."
No dia 2 de junho, em entrevista coletiva, o presidente da General Motors do Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, garantia que nada iria mudar por aqui e que todos os programas e investimentos anunciados estavam rigorosamente garantidos.
Na outra ponta, o presidente da Abrac (Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet), Armando Boscardin, afirma que a situação da matriz está totalmente dissociada da GM do Brasil. "Tem carro novo chegando todo dia às revendas e o público comprador continua acreditando na marca."
Para o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, um país não interfere no outro, já que a GM do Brasil desenvolve produtos focados no nosso mercado. "Agora a GMB pode ajudar a americana a desenvolver modelos compactos."
Segundo Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia da GM-LAAM (América Latina, África e Oriente Médio), a comunicação entre o Brasil e a América do Norte é constante e direta. "Nós temos atualmente três engenheiros trabalhando nos EUA. Um deles é diretor de toda a Engenharia Elétrica e Eletrônica, o outro trabalha como gerente da área de validação de produtos e o terceiro é gerente na área de projeto de carrocerias."
Manuchakian explica que, para usar os motores brasileiros nos EUA, são necessárias mudanças para atender às leis de emissões de gases poluentes americanas, mais restritivas do que as nossas. No entanto, afirma que novos motores estão a caminho. "O downsizing de motores no mercado americano vai começar mais cedo do que se imagina." Vale lembrar que downsizing significa projetar motores com menor capacidade cúbica que garantam bom desempenho, economizem combustível e sejam mais amigáveis ao meio ambiente.
Gustavo Colossi, diretor de Marketing da Chevrolet, enfatiza que a GMB tem operação exemplar, que pode ajudar a matriz com a tecnologia flex e com o desenvolvimento de carros médios e pequenos, entre outras coisas.
Morio Ikeda, gerente de Design da GMB, afirma que já existe troca de informações constantes entre o Centro de Design do Brasil e a GM americana, sobre tendências de cores externas e internas, materiais, texturas e componentes. Ele confirma que o conceito GPiX, apresentado no Salão de São Paulo, em outubro passado, sinaliza como deverá ser a cara dos novos modelos do mercado americano. "O GPiX foi um dos nossos conceitos que geraram estudos e desenvolvimento sobre a identidade da marca, proporção e tendências. Sem dúvida, a GM americana desenvolverá carros compactos, com identidade própria ‘Chevrolet'', econômicos e competitivos dentro da nova realidade de mercado."
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Veículos
19/09/2018 | Volkswagen faz recall de uma unidade do Tiguan Allspace
19/09/2018 | Detran.SP leiloa 287 veículos na Grande São Paulo
18/09/2018 | Prefeitura de SP lança site para divulgar dados sobre acidentes de trânsito
As mais lidas de Veículos
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda