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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2013 | Setecidades
Tecnologia ajudará a prevenir desastres em Santo André
Tecnologia ajudará a prevenir desastres em Santo André Jardim Irene é uma das áreas de risco iminente. Foto: Adonis Guerra
Jardim Irene é uma das áreas de risco iminente. Foto: Adonis Guerra
Expectativa da Prefeitura é que cerca de 2 mil pessoas se cadastrem para receber alertas via SMS

Mensagens via celular com alertas sobre possíveis desastres naturais, que até então eram usadas apenas entre os órgãos públicos, serão encaminhadas a partir deste verão 2013/2014 para os moradores das áreas mais vulneráveis a alagamentos e deslizamentos de Santo André. A expectativa do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) é que até 2 mil pessoas se cadastrem. O novo serviço foi anunciado nesta quarta-feira (27/11), durante o lançamento do programa Operação Chuvas de Verão que será realizado entre 1º de dezembro de 2013 a 15 de abril de 2014.

Até o momento, 150 pessoas entre lideranças dos bairros e integrantes dos NUPDECs (Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil) estão cadastrados no serviço. No entanto, qualquer cidadão poderá, a partir de agora, se cadastrar para receber os alertas. Os interessados em participar devem mandar a mensagem ‘quero receber alerta de chuva’ junto com nome completo, telefone e bairro onde mora para o número 9 7015-6140 ou preencher o cadastro pelo blog http://smscadastroalertadechuvasantoandre.blogspot.com.br/.

Os alertas serão emitidos com base no monitoramento dos dados do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Cedec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), site da Somar (meteorologia oficial da Cedec), Cemaden (Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais) e das estações meteorológicas do Semasa. Os alertas de chuvas ocorrerão quando os indicadores apontarem 100 milímetros de chuva continua por 72 horas (risco deslizamento) ou de 50 milímetros de chuva abundante em uma hora (risco de inundações e alagamentos).

Santo André tem 38 áreas de risco eminente

Apesar do Plano Municipal de Redução de Riscos de Santo André, que está sendo elaborado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), ficar pronto apenas em janeiro de 2014, o mapeamento realizado pelo CPRM (Serviço Geológico Brasileiro) aponta para 38 áreas de risco, sendo 30 de risco 3 (alto) e oito de risco 4 (muito alto).

“Hoje temos 220 famílias em áreas de risco 4 e estamos aguardando reunião com o Estado para ver se eles poderão nos ajudar com o aluguel social para remoção”, explicou o prefeito Carlos Grana. A expectativa é que a reunião aconteça já na próxima semana. A solicitação foi realizada via Consórcio Intermunicipal. Entre as áreas de risco 4 estão os bairros Jardim Irene, Haras (Chácara Baronesa), Vista Alegre, Cata Preta, Jardim Santo André e Recreio da Borda do Campo.

Em caso da ajuda estadual não vir ou em situação de emergência, o município preparou 10 locais como alojamentos que poderão receber até mil pessoas. “Esperamos que o verão passe bem, mas estamos preparados caso algo aconteça”, afirmou o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz.

Santo André cogita limpar piscinões

Diante da falta de prazos do governo do Estado para iniciar as limpezas dos 19 piscinões da Região, Santo André, que abriga três dos reservatórios estaduais, já cogita a possibilidade de limpar os equipamentos com recursos municipais. A possibilidade foi levantada nesta quarta-feira (27/11) durante a apresentação do programa Operação Chuvas de Verão 2013/2014.

“Nós não queríamos usar o nosso contrato ou recurso municipal para fazer isso (limpar os piscinões), mas se não tivermos opção, vamos fazer”, analisou o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz. Apesar de ainda não saber o valor que seria gasto na ação, Ney Vaz garantiu que a limpeza dos piscinões não está nos planos da Prefeitura. “Vamos esperar até o final desse ano, se eles não fizerem a limpeza, nós faremos. Mas teremos que puxar o cobertor, uma vez que isso não estava previsto no orçamento”, ressaltou.

ABCD - No Consórcio Intermunicipal, o GT de Defesa Civil, está levantando as condições e níveis dos rios e córregos da Região para entregar um relatório detalhado sobre a necessidade e importância do piscinões serem limpos no ABCD para evitar os alagamentos.

Esta não é a primeira vez que a manutenção dos reservatórios causa problemas a Região. A última limpeza feita, entre o fim de 2011 e o início de 2012, começou junto com as chuvas, o que, por consequência, causou constantes alagamentos nas cidades.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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