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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/11/2012 | Saúde e Ciência
Técnica de previsão do tempo pode ajudar a rastrear gripe, aponta estudo
Ferramenta pode antever, em tempo real, momento e gravidade de surtos.

Trabalho nos EUA seria o 1º passo para sistema rigoroso de estatísticas.


Uma técnica usada na previsão do tempo poderia ser adaptada por especialistas em saúde pública para antever e rastrear, em tempo real, o momento exato e a gravidade de surtos de gripe, aponta um novo estudo feito pela Universidade Columbia e pelo Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA.

O trabalho, coordenado pelos cientistas Jeffrey Shaman e Alicia Karspeck, foi publicado na edição desta segunda-feira (26) da revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). Segundo os autores, esse é o primeiro passo para desenvolver um sistema de estatísticas rigoroso para prever a gripe, principalmente nas regiões temperadas do globo.

Nesse estudo, os cientistas criaram uma ferramenta capaz de transformar dados da internet sobre estimativas de infecções pelo vírus influenza em previsões locais de gripes sazonais – ou seja, ligadas a épocas específicas do ano.

Para fazer essa simulação, a equipe usou dados de temporadas de gripe em Nova York entre 2003 e 2008 para gerar previsões semanais. Os pesquisadores descobriram que a técnica também pode prever o momento de pico de uma epidemia mais de sete semanas antes de isso ocorrer.

Apesar de epidemias históricas revelarem detalhes importantes sobre a propagação de doenças infecto-contagiosas, os atuais modelos matemáticos ainda não conseguem prever como os surtos regionais de gripe podem evoluir.

Os modelos modernos sobre transmissão de doenças infecciosas têm sido usados há mais de um século, e foram desenvolvidos para estudar as propriedades dinâmicas de contágio, determinar as características biológicas dos patógenos e analisar o comportamento de transmissão durante os surtos.

Por ano, o vírus influenza provoca de 3 milhões a 5 milhões de doenças graves e mata entre 250 mil e 500 mil pessoas em todo o mundo, sobretudo grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e portadores de problemas crônicos, como o HIV.

Por G1, em São Paulo
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