DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2007 | Setecidades
Taxista é achado morto em porta-malas
O taxista Márcio Ferreira dos Santos, 35 anos, foi assassinado ontem de madrugada com um tiro na nuca na favela do Divinéia, em São Bernardo, e colocado no porta-malas do próprio veículo que usava para trabalhar. Segundo a polícia, ele foi roubado provavelmente por um passageiro e depois morto.
Santos trabalhava durante a noite e madrugada e fazia ponto no terminal Ferrazópolis. Segundo a polícia, no período o local é freqüentado por muitos travestis que moram na favela Divinéia.
O taxista usava um Santana branco, ano 2000, de propriedade de outro colega.
A vítima foi encontrada às 8h por policiais militares da 3ª Companhia do 40º Batalhão, que faziam patrulhamento na favela.
Beco
O carro estava parado em um beco na Rua Menino Jesus. As portas dianteiras e o porta-malas estavam abertos. Segundo análise preliminar do IML (Instituto Médico-Legal), o assassinato foi cometido por volta das 2h.
Pelas marcas de sangue no local, a polícia acredita que Santos tenha sido morto fora do veículo e depois jogado no porta-malas.
Também havia sinais luta corporal antes do crime, considerando-se os hematomas no peito e braços da vítima. Seus óculos foram achados a cerca de dois metros do Santana.
Foram levados do carro 70 CDs, uma mala de ferramentas, um toca-CDs Buster, dois celulares e mais o dinheiro das corridas do turno. Os documentos do taxista foram deixados no automóvel.
Investigação
O caso foi registrado no 3º DP do município e a investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios.
Até ontem à noite, investigadores tentavam identificar os últimos passageiros que utilizaram o carro da vítima.
Santos era casado e tinha dois filhos, um deles um bebê de 9 meses e outro menino de 7 anos. Ele morava na Vila Gonçalves e fazia parte de uma família com sete irmãos, a maioria deles morando no Grande ABC e Capital.
Trabalhava como taxista havia dois anos, sempre no ponto do Ferrazópolis. Antes disso, era proprietário de um restaurante em Diadema.
“Ele tinha o sonho de terminar a faculdade de Direito, que parou no ano passado no 4º ano. Nosso pai, que mora em Juazeiro, na Bahia, iria vir só para ajudá-lo a concluir os estudos”, afirmou a irmã, a segurança Marli Santos, 41 anos.
“Estou completamente arrasada, não sei como será nossa vida daqui para frente. Acabamos de ter um filhinho”, desabafou a mulher, Cida Santos.
Vítima tinha sofrido tentativa de assalto há oito meses
Um primo do taxista Márcio Ferreira dos Santos, que não quis ter o nome revelado, disse que há aproximadamente oito meses o motorista já havia sofrido uma tentativa de assalto na região central de São Bernardo.
A irmã de Santos, a segurança Marli Santos, 41 anos, confirmou o assalto. Segundo ela, naquela ocasião, Santos chegou a levar um tiro de raspão no braço esquerdo quando um passageiro anunciou o assalto durante a corrida.
“Mesmo assim, ele continuou a trabalhar para sustentar a mulher e os dois filhos com dignidade”, disse.
Colegas
O assassinato do taxista Santos causou comoção entre seus colegas que trabalham no mesmo ponto localizado no terminal Ferrazópolis. “Ele era um excelente colega, uma pessoa maravilhosa. Sempre prestava ajuda quando a gente precisava de alguma coisa”, disse Carlos Henrique, 25 anos.
“Quem trabalha à noite e durante a madrugada com o táxi precisa tomar muito cuidado”, afirmou o primo da vítima, que também é taxista e trabalha no mesmo ponto de Santos.
Santos trabalhava durante a noite e madrugada e fazia ponto no terminal Ferrazópolis. Segundo a polícia, no período o local é freqüentado por muitos travestis que moram na favela Divinéia.
O taxista usava um Santana branco, ano 2000, de propriedade de outro colega.
A vítima foi encontrada às 8h por policiais militares da 3ª Companhia do 40º Batalhão, que faziam patrulhamento na favela.
Beco
O carro estava parado em um beco na Rua Menino Jesus. As portas dianteiras e o porta-malas estavam abertos. Segundo análise preliminar do IML (Instituto Médico-Legal), o assassinato foi cometido por volta das 2h.
Pelas marcas de sangue no local, a polícia acredita que Santos tenha sido morto fora do veículo e depois jogado no porta-malas.
Também havia sinais luta corporal antes do crime, considerando-se os hematomas no peito e braços da vítima. Seus óculos foram achados a cerca de dois metros do Santana.
Foram levados do carro 70 CDs, uma mala de ferramentas, um toca-CDs Buster, dois celulares e mais o dinheiro das corridas do turno. Os documentos do taxista foram deixados no automóvel.
Investigação
O caso foi registrado no 3º DP do município e a investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios.
Até ontem à noite, investigadores tentavam identificar os últimos passageiros que utilizaram o carro da vítima.
Santos era casado e tinha dois filhos, um deles um bebê de 9 meses e outro menino de 7 anos. Ele morava na Vila Gonçalves e fazia parte de uma família com sete irmãos, a maioria deles morando no Grande ABC e Capital.
Trabalhava como taxista havia dois anos, sempre no ponto do Ferrazópolis. Antes disso, era proprietário de um restaurante em Diadema.
“Ele tinha o sonho de terminar a faculdade de Direito, que parou no ano passado no 4º ano. Nosso pai, que mora em Juazeiro, na Bahia, iria vir só para ajudá-lo a concluir os estudos”, afirmou a irmã, a segurança Marli Santos, 41 anos.
“Estou completamente arrasada, não sei como será nossa vida daqui para frente. Acabamos de ter um filhinho”, desabafou a mulher, Cida Santos.
Vítima tinha sofrido tentativa de assalto há oito meses
Um primo do taxista Márcio Ferreira dos Santos, que não quis ter o nome revelado, disse que há aproximadamente oito meses o motorista já havia sofrido uma tentativa de assalto na região central de São Bernardo.
A irmã de Santos, a segurança Marli Santos, 41 anos, confirmou o assalto. Segundo ela, naquela ocasião, Santos chegou a levar um tiro de raspão no braço esquerdo quando um passageiro anunciou o assalto durante a corrida.
“Mesmo assim, ele continuou a trabalhar para sustentar a mulher e os dois filhos com dignidade”, disse.
Colegas
O assassinato do taxista Santos causou comoção entre seus colegas que trabalham no mesmo ponto localizado no terminal Ferrazópolis. “Ele era um excelente colega, uma pessoa maravilhosa. Sempre prestava ajuda quando a gente precisava de alguma coisa”, disse Carlos Henrique, 25 anos.
“Quem trabalha à noite e durante a madrugada com o táxi precisa tomar muito cuidado”, afirmou o primo da vítima, que também é taxista e trabalha no mesmo ponto de Santos.
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