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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/08/2009 | Cidade
Taxa de iluminação: PSB se diz contra e dá indícios de racha
O presidente do PSB de Mauá, Carlos Tomaz, declarou que o partido poderá mudar de postura na próxima sessão da Câmara, em relação à proposta do prefeito Oswaldo Dias (PT) de recriar a CIP (Contribuição de Iluminação Pública), aprovada por dois socialistas em primeira discussão. De acordo com o dirigente, se a emenda apresentada pelo vereador José Benedito, o irmão Ozelito, não for anexada ao projeto, o partido vai se recusar a aprovar a criação do tributo.

A bancada do PSB tem quatro parlamentares: Alberto Betão Justino compõe a oposição enquanto Ozelito, Luiz Alfredo dos Santos, conhecido como Simão, e Osvanir Estela, o Ivan, compõem a base de sustentação do governo. Ivan e Simão foram favoráveis ao projeto em primeira discussão. “Aprovamos o que o governo mandar. Eles foram aprovados pelo povo pela terceira vez, quase que ficaram quatro mandatos, então, eles têm autonomia pra trabalhar”, garantiu Simão, durante a sessão de terça-feira (25/8), diferente da postura do partido.

O novo tributo vai ser acoplado à conta de Luz. Para residências comuns, a taxa é de R$ 6,29. Com a proposta socialista, moradores pagariam 50% a menos, em torno de R$ 3 por mês, além de isentar Igrejas e instituições filantrópicas. “Somos contra um novo imposto, é uma medida impopular, por isso apresentamos a emenda”, explicou Tomaz.

O PSB é uma importante peça para que o prefeito garanta a governabilidade e, aproveitando o fato, o partido tem reivindicado participação no primeiro escalão da Administração. “Não vamos aproveitar esse momento, como oportunistas, para negociar. Essa é mesmo a postura do PSB”, disse Tomaz, despistando qualquer ideia que chegue a uma negociação.

Se depender da postura do líder do governo, Rômulo Fernandes, e de Tomaz, os partido vão desfazer a aliança. “Entendemos que o projeto é necessário e vamos trabalhar para aprovar a redação original”, avisou Rômulo. No entanto, o que se sabe, é que os vereadores estão ligados à Administração por terem pessoas indicadas em cargos comissionados do Executivo, inclusive o irmão Ozelito, que foi contrário ao projeto. Os bastidores do Legislativo dão conta de que a direção do PSB e os vereadores não estão afinados nas pretensões políticas. A rejeição do projeto ameaçaria os cargos trocados com a Administração em troca da governabilidade.

Independência? – O vereador tucano Edimar da Reciclagem também foi contrário ao projeto e compõe a base governista. De acordo com informações do próprio Legislativo, o tucano foi contra, apenas, para passar a imagem de que tem independência na Câmara. Edimar não foi localizado para comentar o caso.

Outros vereadores que também mostraram desconforto com o projeto foram Cincinato Lourenço Filho e o professor Betinho, do PSDC, que declararam voto favorável de forma condicional. Rômulo Fernandes, líder do governo, assumiu que, apesar de aprovado, o projeto precisa ser debatido mais “a fundo” com a bancada.

Por Gustavo Pinchiaro - ABCD Maior
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