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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/05/2012 | Economia
Taxa de desemprego fica estável nas empresas do ABCD
Taxa de desemprego fica estável nas empresas do ABCD Acordo na Mercedes contribui para manter o nível de emprego estável na Região. Foto: Divulgação
Acordo na Mercedes contribui para manter o nível de emprego estável na Região. Foto: Divulgação
Indústrias reagem e contratam 10 mil trabalhadores em abril, aponta pesquisa Dieese/Seade

As contratações de trabalhadores nas indústrias do ABCD demonstram uma retomada na produção no mês de abril, principalmente no setor metalmecânico. Os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgados no Consórcio Intermunicipal nesta quarta-feira (30/05) indicam que o desemprego ficou estável com 11,2%. Com esse cenário contribuiu o acordo firmado entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a Mercedes-Benz que evitou a demissão de 1,5 mil trabalhadores.

A pesquisa realizada pelo Dieese e Fundação Seade revela que o contingente de desempregados no mês de abril era de 160 mil pessoas, sendo três mil a mais do que em março. No mesmo período foram gerados 23 mil postos de trabalho, dos quais 15 mil no setor de serviços, 10 mil na indústria e três mil em outros serviços, enquanto o comércio perdeu cinco mil postos.

O coordenador da equipe de análise da PED da Fundação Seade, Alexandre Loloian, afirmou que o resultado da indústria é surpreendente diante do cenário de queda de produção e os altos estoques do setor automotivo.

“Em abril sempre há uma retomada da produção da indústria, mas o resultado da Região foi muito positivo em relação aos dados dos meses anteriores. O setor metalmecânico puxou para cima as contratações na indústria, o que é excelente para a Região que tem esse segmento muito forte. Isso demonstra o reaquecimento do setor e até um otimismo de uma perspectiva melhor para o segundo semestre”, explica Loloian.

Negociação positiva - As vagas criadas no setor metalmecânico representam acréscimo de 7,1% no total de nível de ocupados em abril em relação ao mês anterior. Este segmento estava na zona de preocupação do especialista diante do fechamento de 11 mil postos de trabalho no comparativo de março deste ano e de 2011.

“As medidas do governo federal em relação a taxa cambial, de juros e outros incentivos ao setor automotivo, que possui uma cadeia de produção enorme, já demonstram resultados positivos. Além das negociações dos sindicatos com as empresas para evitar as demissões”, afirmou.

Loloian lembrou a negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a Mercedes-Benz nesta semana. A empresa adotou a suspensão do contrato de trabalho, conhecida por “lay off”, no qual os trabalhadores ficarão afastados no máximo por cinco meses, participarão de cursos de qualificação profissional e receberão o salário nesse período.

A medida evitou a demissão de 1.500 funcionários. Desde o início do ano, o setor de caminhões sofre com a queda nas vendas. Um dos motivos é o novo modelo de motor Euro 5, com menor emissão de poluentes, que encareceu os caminhões em 15%. Além disso, há dificuldade do caminhoneiro encontrar o aditivo, necessário para esta nova tecnologia empregada nos motores.

“Essas negociação são fundamentais para manter o emprego, se não houvesse este diálogo com certeza o cenário seria muito negativo”, disse Loloyan.

Região metropolitana - O balanço do desemprego nas empresas da Região seguiu a tendência de outras regiões metropolitanas, de acordo com a pesquisa Dieese/Seade. O índice nas sete regiões ficou estável, ao passar de 11,1% em março para 11,2% em abril. Só na Capital, a taxa aumentou de 9,9% em março para 10,4%.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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