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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/04/2010 | Economia
Taxa de desemprego é a menor para março em 12 anos
Pelo segundo mês consecutivo, o desemprego aumentou em todo o país, mas ainda é o menor para o mês de março em 12 anos, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pela Fundação Seade/Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Entre fevereiro e março deste ano, a taxa de desocupação passou de 13% para 13,7%.

O contingente de desempregados ficou em 2,767 milhões, 149 mil a mais do que no mês anterior. Na análise feita anteriormente, entre janeiro e fevereiro, a taxa passou de 12,6% para 13%, quando os desempregados somavam 2,61 milhões. Ainda assim, a taxa é a menor para o mês desde março de 1998.

Entre as capitais pesquisadas, o desemprego aumentou em São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e no Distrito Federal e permaneceu relativamente estável em Porto Alegre e Recife.

O fim dos contratos temporários, em especial no comércio, e o aumento na procura por emprego foram responsáveis pelo o resultado, segundo Alexandre Loloian, responsável pela pesquisa. No entanto, ele cita a importância da comparação com março de 2009.

- Qualquer comparação com o começo do ano passado vai ter resultado positivo, por causa do auge da crise do desemprego no Brasil entre janeiro e março de 2009. Podemos dizer que a crise que nos afetou de forma tímida já era.

A PEA (População Economicamente Ativa) se manteve estável com 10,5 milhões de pessoas ocupadas. O dado reflete o total de pessoas que atualmente possuem alguma ocupação.

O nível de ocupação, ou seja, a capacidade de trabalho, diminuiu 0,8%, com a eliminação de 137 mil empregos. Na comparação anual, no entanto, houve queda de 7,6%.

Os setores mais afetados foram serviços (115 mil ocupações a menos), comércio (55 mil a menos) e no agregado de outros setores (19 mil a menos). O crescimento só foi registrado na indústria (31 mil novas vagas) e na construção civil (21 mil vagas).

Patrícia Lino Costa, economista do Dieese, explica que em todas as regiões os serviços perderam vagas, assim como o comércio, que só subiu no DF e no Recife.

- A indústria cresceu no país, principalmente a metal-mecânica [que inclui fabricantes de autopeças, veículos e maquinário] e de alimentos. Há uma retomada do setor e esse é um dado para ser comemorado.

O rendimento médio dos trabalhadores não variou (-0,1%) e o dos assalariados reduziu-se em 0,7%. A media salarial está entre R$ 1.274 e R$ 1.340, respectivamente.

São Paulo

Na região metropolitana de São Paulo, a taxa subiu ainda mais, de 12,2% para 13,1%. O dado é o menor para o mês de março desde 1992, apesar da alta.

O total de desempregados aumentou em 97 mil, de 1,290 milhão em fevereiro para 1,387 em março, uma variação de 7,5% entre o período.

Na comparação com março do ano passado, houve queda de 10,6% no desemprego - desocupados somavam 1,55 milhão.

Por Marcel Gugoni, do R7
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