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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/12/2015 | Economia
Taxa de desemprego cai pelo terceiro mês seguido no ABCD
Taxa de desemprego cai pelo terceiro mês seguido no ABCD O comércio na Região contou com mais de 230 mil trabalhadores em novembro. Foto: Amanda Perobelli
O comércio na Região contou com mais de 230 mil trabalhadores em novembro. Foto: Amanda Perobelli
Comércio foi destaque na geração de postos de trabalho em novembro

As inaugurações de estabelecimentos comerciais, a maior demanda por compras de Natal e as contratações temporárias foram responsáveis pelo aumento de trabalhadores no ABCD em novembro. De acordo com a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta terça-feira (22/12), a Região apresentou 231 mil pessoas atuantes neste setor, o maior da série histórica do estudo, realizado desde junho de 2011.

Com essa principal movimentação positiva no comércio, a taxa de desemprego diminuiu pelo terceiro mês consecutivo na Região, com total de 171 mil pessoas sem emprego em novembro, contra 173 mil antes apresentadas em outubro. Os demais setores também apresentaram aumento, mas em menores proporções. Em relação a novembro do ano passado, quando 146 mil pessoas estavam desempregadas, a indústria de transformação foi a responsável pela maior queda, com 48 mil trabalhadores a menos. O ABCD tem 1,228 milhão de trabalhadores.

O levantamento feito mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). A analista da Seade, Leila Luiza Gonzaga, aponta que as inaugurações de grandes centros comerciais fizeram o ABCD ir na contramão das regiões vizinhas, nas quais o comércio mais demitiu que contratou.

“Houve abertura dos supermercados Seta, Hirota e Sonda, além da Leroy Merlin e da concessionária Caoa, que demandam grande quantidade de funcionários e fizeram elevar os níveis de ocupação sentidos pela pesquisa neste último mês”, disse a especialista. Outro dado que reflete o aumento no comércio é a demanda nas oficinas de reparação de veículos automotores, puxada pelas manutenções preventivas de final de ano e pela queda nas vendas de veículos novos.

Desafio salarial

De acordo com o técnico do Dieese, Thomaz Jensen, entre os principais desafios para o próximo ano está a recuperação na taxa de desemprego aos patamares do início do ano, quando havia 145 mil pessoas sem trabalho. No entanto, na avaliação do economista, a parte mais difícil é recuperar os rendimentos dos trabalhadores.

“O desemprego não é o mais difícil de recuperar após esse longo período de crise, porque acredito que os investimentos serão retomados, mas os trabalhadores que entraram novamente às empresas receberão os rendimentos arrochados deste ano, sem ganhos reais, apenas a reposição da inflação, e isso levará mais tempo para retomar”, disse.

Conforme a pesquisa, o rendimento médio real dos trabalhadores assalariados reduziu 6,2% em outubro deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado, passando de R$ 2.289 para os atuais R$ 2.147. “Esperamos que o próximo ano apresente melhoras, porque pior que este é difícil”, pontuou Jensen.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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