DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2013 | Economia
Tarifas ficam mais baratas a partir desta segunda-feira
Tarifa dos ônibus municipais passa a ser de R$ 3. Foto: Amanda Perobelli
Ônibus municipais, intermunicipais e Corredor ABD tiveram redução no valor das passagens
As passagens de ônibus de seis cidades do ABCD terão o preço reduzido de R$ 3,20 para R$ 3 a partir desta segunda-feira (1º/07). Em Rio Grande da Serra, a tarifa foi reduzida de R$ 3,00 para R$ 2,90. Somente a Prefeitura de Mauá se antecipou à data e já pratica o novo valor desde 25 de junho.
A decisão foi tomada coletivamente pelos prefeitos da Região, em reunião na Prefeitura de São Bernardo, em 20 de junho, após intensos protestos em São Bernardo, São Caetano e Santo André, que levaram milhares de pessoas às ruas.
Os impactos da mudança serão de R$ 13,8 milhões ao ano em São Bernardo, R$ 10,6 milhões em Santo André e R$ 100 mil em Rio Grande. Ribeirão, Diadema e São Caetano ainda avaliam quanto a mudança vai interferir no orçamento das cidades. Mauá não registrou impacto, porque não existe pagamento de subsídio aos empresários.
Em 15 de junho, as tarifas dos ônibus municipais já haviam sido reduzidas de R$ 3,30 para R$ 3,20, devido à isenção de impostos determinada pelo governo federal. A exceção ficou por conta de Diadema, onde a tarifa já era R$ 3,20 e Rio Grande da Serra, que tinha a passagem de ônibus em R$ 3.
Corredor ABD - Nesta segunda-feira também passam a valer as novas tarifas do Corredor ABD e dos ônibus intermunicipais. A passagem dos trólebus será de R$ 3,20. Mesmo com a diminuição de R$ 0,20 anunciada pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), o valor da passagem ficará acima das cobradas nos trens e metrô, reduzidas de R$ 3,20 para R$ 3.
A tarifa do trólebus será reduzida, mas não voltará ao valor original. Desde o último dia 2, a passagem, que era de R$ 3,10, passou a R$ 3,40. O Corredor ABD (São Mateus-Jabaquara) é operado pela Concessionária Metra e composto de 13 linhas. Por mês, 6 milhões de passageiros são transportados.
Os reajustes das diversas tarifas de ônibus das linhas das regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista, em vigor também desde o último dia 2, terão um desconto médio de R$ 0,15. Os valores variam em função da quilometragem percorrida: a menor tarifa dos intermunicipais é de R$ 2,25 e a maior de R$ 5,50. Veja os novos valores em www.emtu.sp.gov.br.
Novo valor é mais justo, dizem usuários
Os passageiros dos ônibus, em sua maioria, consideram o novo valor das tarifas mais justo. “Todos os dias pego vários ônibus municipais e intermunicipais e gasto em torno de R$ 400 por mês com transporte. Fiquei contente com a redução”, destacou o promotor de vendas José Sérgio Marques, 44 anos.
A costureira Maria Aparecida Oliveira, 51, ainda não sabia dos novos valores. “Fiquei sabendo da primeira redução, mas acho que a tarifa de R$ 3 é melhor para a população”, descreveu.
Já o mecânico Alcir Luiz Santana, 51, não ficou satisfeito com a redução. “Quando foi implantado o Corredor ABD, a proposta era de que, por ser elétrico, fosse mais barato. Mas as tarifas nunca ficaram abaixo do transporte convencional, sendo mais caro do que o trem”, afirmou.
Para Santana, o monopólio de empresas de transporte que domina o mercado brasileiro é o empecilho para um serviço de qualidade e menos oneroso.
As passagens de ônibus de seis cidades do ABCD terão o preço reduzido de R$ 3,20 para R$ 3 a partir desta segunda-feira (1º/07). Em Rio Grande da Serra, a tarifa foi reduzida de R$ 3,00 para R$ 2,90. Somente a Prefeitura de Mauá se antecipou à data e já pratica o novo valor desde 25 de junho.
A decisão foi tomada coletivamente pelos prefeitos da Região, em reunião na Prefeitura de São Bernardo, em 20 de junho, após intensos protestos em São Bernardo, São Caetano e Santo André, que levaram milhares de pessoas às ruas.
Os impactos da mudança serão de R$ 13,8 milhões ao ano em São Bernardo, R$ 10,6 milhões em Santo André e R$ 100 mil em Rio Grande. Ribeirão, Diadema e São Caetano ainda avaliam quanto a mudança vai interferir no orçamento das cidades. Mauá não registrou impacto, porque não existe pagamento de subsídio aos empresários.
Em 15 de junho, as tarifas dos ônibus municipais já haviam sido reduzidas de R$ 3,30 para R$ 3,20, devido à isenção de impostos determinada pelo governo federal. A exceção ficou por conta de Diadema, onde a tarifa já era R$ 3,20 e Rio Grande da Serra, que tinha a passagem de ônibus em R$ 3.
Corredor ABD - Nesta segunda-feira também passam a valer as novas tarifas do Corredor ABD e dos ônibus intermunicipais. A passagem dos trólebus será de R$ 3,20. Mesmo com a diminuição de R$ 0,20 anunciada pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), o valor da passagem ficará acima das cobradas nos trens e metrô, reduzidas de R$ 3,20 para R$ 3.
A tarifa do trólebus será reduzida, mas não voltará ao valor original. Desde o último dia 2, a passagem, que era de R$ 3,10, passou a R$ 3,40. O Corredor ABD (São Mateus-Jabaquara) é operado pela Concessionária Metra e composto de 13 linhas. Por mês, 6 milhões de passageiros são transportados.
Os reajustes das diversas tarifas de ônibus das linhas das regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista, em vigor também desde o último dia 2, terão um desconto médio de R$ 0,15. Os valores variam em função da quilometragem percorrida: a menor tarifa dos intermunicipais é de R$ 2,25 e a maior de R$ 5,50. Veja os novos valores em www.emtu.sp.gov.br.
Novo valor é mais justo, dizem usuários
Os passageiros dos ônibus, em sua maioria, consideram o novo valor das tarifas mais justo. “Todos os dias pego vários ônibus municipais e intermunicipais e gasto em torno de R$ 400 por mês com transporte. Fiquei contente com a redução”, destacou o promotor de vendas José Sérgio Marques, 44 anos.
A costureira Maria Aparecida Oliveira, 51, ainda não sabia dos novos valores. “Fiquei sabendo da primeira redução, mas acho que a tarifa de R$ 3 é melhor para a população”, descreveu.
Já o mecânico Alcir Luiz Santana, 51, não ficou satisfeito com a redução. “Quando foi implantado o Corredor ABD, a proposta era de que, por ser elétrico, fosse mais barato. Mas as tarifas nunca ficaram abaixo do transporte convencional, sendo mais caro do que o trem”, afirmou.
Para Santana, o monopólio de empresas de transporte que domina o mercado brasileiro é o empecilho para um serviço de qualidade e menos oneroso.
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