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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/07/2010 | Internacional
Tailândia prorroga estado de emergência por três meses
O governo da Tailândia anunciou nesta terça-feira (6) a prorrogação por mais três meses do estado de emergência que vigora em cerca de um terço do país desde abril, quando violentos protestos contra o governo, que se estenderam por mais de um mês, deixaram ao menos 90 mortos, informou o jornal americano The New York Times.

De acordo com o governo, a medida é necessária para prevenir possíveis levantes de rebeldes "camisas vermelhas", apoiadores do ex-primeiro-ministro exilado, Thaksin Shinawatra, que tomaram o centro comercial de Bancoc, capital da Tailândia, até o dia 19 de maio.

O ministro de Gabinete do governo da Tailândia, Ongart Klampaiboon, defendeu a medida.

- Fomos informados de que algumas pessoas continuam espalhando informações falsas para incentivar os distúrbios.

Na prática, o estado de emergência significa limitações à circulações de pessoas e, em muitos casos, censura generalizada. Para os críticos da prorrogação, a medida é injustificada.

Niran Pithakwatchara, membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Tailândia, diz que a "lei normal" deveria bastar para conter as supostas ameaças.

- O governo poderia justificar [o estado de emergência] se houvesse violência, mas agora que ela acabou, os direitos civis devem ser restabelecidos. As ameaças devem ser combatidas com a lei normal.

Empresas e associações dizem que a prorrogação do estado de emergência é ruim para a Tailândia porque assusta possíveis investidores e turistas, que deixam de colocar dinheiro na economia do país, a segunda maior do sudeste asiático.

Klampaiboon explicou que o estado de emergência foi cancelado em cinco Províncias em que houve pouco "ativismo político", mas que continua valendo na região de Bancoc, bem como em 18 das 76 Províncias da Tailândia.

Durante os protestos de abril e maio, os camisas vermelhas pediam a renúncia do atual governo tailandês e a convocação de novas eleições gerais.

Os manifestantes acabaram sendo retirados pelas forças de segurança da região de Bancoc, mas incendiaram vários prédios e estabelecimentos comerciais durante os confrontos.

Por R7
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