DATA DA PUBLICAÇÃO 01/08/2013 | Informática
Tablets e notebooks chegam mais perto de extinguir PC de mesa
Dois estudos mostram uma situação que, gradativamente, pode colocar a espécie dos desktops em extinção.
Divulgada pela IDC no final de junho, uma projeção indica que as vendas de tablets vão superar as de computadores de mesa ainda neste ano -enquanto o primeiro grupo ficaria com 5,8 milhões de unidades vendidas, o segundo teria 5,5 milhões.
Já outra pesquisa apontou um dado até então inédito no país: notebooks já superam os desktops como o principal computador dos consumidores residenciais brasileiros, segundo estudo feito pela consultoria CVA Solutions e antecipado pela Folha em abril deste ano.
De acordo com os dados, os portáteis agora representam 55,6% dos equipamentos domésticos, ante 42,4% dos PCs e 2% dos tablets.
O número inverte a proporção calculada há apenas um ano, quando os computadores de mesa ainda eram maioria nos lares brasileiros.
Nas vendas, entretanto, a tendência reversa já acontecia no país desde 2011, segundo a CVA Solutions.
Dentro da projeção mundial para este ano no Brasil, a IDC afirma que as vendas de computadores (que incluem tanto notebooks quanto ultrabooks e desktops) vão diminuir cerca de 8%. O número representa um total calculado em 14,2 milhões de máquinas.
O número é próximo ao que a indústria registrou há três anos.
IMPORTÂNCIA DA MARCA
A notícia, entretanto, pode ser ruim para a indústria nacional, que tem um desempenho sensivelmente melhor no mercado de computadores de mesa do que no de notebooks e tablets.
De acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro pela consultoria CVA, a Positivo é a marca de desktop mais presente nas casas do país, com 12,1% dos equipamentos existentes.
A participação somada das empresas brasileiras no segmento chega a quase 35%.
Já entre os notebooks, a Positivo, de novo a mais bem colocada entre as fabricantes brasileiras, vai para a quinta posição, enquanto a participação total das marcas nacionais cai para 21,4%. Nesse ranking, a liderança fica com a americana Dell, que tem fábrica no Brasil.
"No desktop, o conceito de marca é fraco: o monitor, por exemplo, pode ser da Samsung e a CPU, não. No dispositivo móvel a marca dá status. Como as estrangeiras são mais fortes que as nacionais, levam vantagem", diz Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA.
"É mais legal exibir um Apple que um Positivo", resume Cimatti.
Colaborou BRUNO FÁVERO
Divulgada pela IDC no final de junho, uma projeção indica que as vendas de tablets vão superar as de computadores de mesa ainda neste ano -enquanto o primeiro grupo ficaria com 5,8 milhões de unidades vendidas, o segundo teria 5,5 milhões.
Já outra pesquisa apontou um dado até então inédito no país: notebooks já superam os desktops como o principal computador dos consumidores residenciais brasileiros, segundo estudo feito pela consultoria CVA Solutions e antecipado pela Folha em abril deste ano.
De acordo com os dados, os portáteis agora representam 55,6% dos equipamentos domésticos, ante 42,4% dos PCs e 2% dos tablets.
O número inverte a proporção calculada há apenas um ano, quando os computadores de mesa ainda eram maioria nos lares brasileiros.
Nas vendas, entretanto, a tendência reversa já acontecia no país desde 2011, segundo a CVA Solutions.
Dentro da projeção mundial para este ano no Brasil, a IDC afirma que as vendas de computadores (que incluem tanto notebooks quanto ultrabooks e desktops) vão diminuir cerca de 8%. O número representa um total calculado em 14,2 milhões de máquinas.
O número é próximo ao que a indústria registrou há três anos.
IMPORTÂNCIA DA MARCA
A notícia, entretanto, pode ser ruim para a indústria nacional, que tem um desempenho sensivelmente melhor no mercado de computadores de mesa do que no de notebooks e tablets.
De acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro pela consultoria CVA, a Positivo é a marca de desktop mais presente nas casas do país, com 12,1% dos equipamentos existentes.
A participação somada das empresas brasileiras no segmento chega a quase 35%.
Já entre os notebooks, a Positivo, de novo a mais bem colocada entre as fabricantes brasileiras, vai para a quinta posição, enquanto a participação total das marcas nacionais cai para 21,4%. Nesse ranking, a liderança fica com a americana Dell, que tem fábrica no Brasil.
"No desktop, o conceito de marca é fraco: o monitor, por exemplo, pode ser da Samsung e a CPU, não. No dispositivo móvel a marca dá status. Como as estrangeiras são mais fortes que as nacionais, levam vantagem", diz Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA.
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