DATA DA PUBLICAÇÃO 16/11/2011 | Turismo
Taberna mais antiga dos EUA oferece qualidade perto de Nova York
Situada num vilarejo do bucólico vale do rio Hudson, a apenas hora e meia de Nova York, a taberna mais antiga dos Estados Unidos está em plena expansão, oferecendo e fabricando vinhos de qualidade, apreciados na Casa Branca e produtos que surpreendem.
Estabelecida em 1839 por Jean Jacques, um imigrante francês huguenote, a bodega "Brotherhood" vem funcionando de forma quase ininterrupta até hoje, mesmo com um incêndio em 1999 e com a Lei Seca (1920-1933), nessas épocas, graças à produção de vinho para as igrejas.
Depois de mudanças de dono no final do século 19 e começo do 20, desde 1987 está nas mãos de um grupo de investidores chilenos, com uma equipe liderada pelo viticultor e enólogo César Baeza, natural de Santiago do Chile.
"Fabricávamos vinho antes de a Califórnia ser integrada aos Estados Unidos. Então, não há nenhuma dúvida sobre qual é o mais antigo", conta Baeza, em referência às credenciais de seu armazém ante os primos famosos do Vale de Napa, no oeste do país.
A história de "Brotherhood", que figura no Registro Nacional de Lugares Históricos dos Estados Unidos, está intimamente ligada à de Washingtonville, um povoado de 6.000 habitantes a 100 km ao norte de Nova York, onde Jean Jacques plantou as primeiras videiras, em 1837.
Atualmente em Washingtonville fica apenas a taberna, já que a "Brotherhood" tem seus vinhedos espalhados pelo vale do Hudson, em Fingers Lake (norte dos EUA, perto da fronteira com o Canadá) e Long Island (leste de Nova York).
"Estamos crescendo, ampliando nossas instalações com a construção de um setor para fermentação. Atualmente, engarrafamos 200 mil caixas, a maioria de 3 litros", afirma Baeza, 61, num dos escuros e frios túneis nos quais se apinham barris e garrafas de vinho em processo de maturação.
"Brotherhood" produz vinhos clássicos de qualidade, como o Riesling, o Pinot Noir e o Chardonnay, assim como espumantes, alguns dos quais selecionados para noites de gala na Casa Branca.
Baeza conta que há apenas duas semanas, seu Cabernet Sauvignon foi servido num jantar de secretários de Estado americanos, com a participação tanto de Henry Kissinger quanto da atual, Hillary Clinton.
"O 'chef de cuisine' da Casa Branca, que é de Nova York, atreveu-se a incluir nosso vinho nesse prestigioso jantar. Na verdade, segundo contou, causou uma agradável surpresa. Muita gente não sabe que se produz vinho de qualidade tão perto de Manhattan", relata com orgulho.
Mas, paralelamente à produção tradicional, "Brotherhood" também apresenta outros projetos, como o "Senhor Sangria", uma bebida feita com vinho tinto ou branco e polpa de frutas.
Outro é o "Happy Bitch Wine", idealizado por Keryl Pesce, para a "cachorra feliz", a mulher alegre e disposta a se divertir, já cansada de decepções sentimentais.
"São pessoas que querem concretizar um invento, uma ideia. E eu lhes digo sim", assinala Baeza, que diz respeitar o humor num mundo, às vezes, muito sofisticado e incompreensível.
Estabelecida em 1839 por Jean Jacques, um imigrante francês huguenote, a bodega "Brotherhood" vem funcionando de forma quase ininterrupta até hoje, mesmo com um incêndio em 1999 e com a Lei Seca (1920-1933), nessas épocas, graças à produção de vinho para as igrejas.
Depois de mudanças de dono no final do século 19 e começo do 20, desde 1987 está nas mãos de um grupo de investidores chilenos, com uma equipe liderada pelo viticultor e enólogo César Baeza, natural de Santiago do Chile.
"Fabricávamos vinho antes de a Califórnia ser integrada aos Estados Unidos. Então, não há nenhuma dúvida sobre qual é o mais antigo", conta Baeza, em referência às credenciais de seu armazém ante os primos famosos do Vale de Napa, no oeste do país.
A história de "Brotherhood", que figura no Registro Nacional de Lugares Históricos dos Estados Unidos, está intimamente ligada à de Washingtonville, um povoado de 6.000 habitantes a 100 km ao norte de Nova York, onde Jean Jacques plantou as primeiras videiras, em 1837.
Atualmente em Washingtonville fica apenas a taberna, já que a "Brotherhood" tem seus vinhedos espalhados pelo vale do Hudson, em Fingers Lake (norte dos EUA, perto da fronteira com o Canadá) e Long Island (leste de Nova York).
"Estamos crescendo, ampliando nossas instalações com a construção de um setor para fermentação. Atualmente, engarrafamos 200 mil caixas, a maioria de 3 litros", afirma Baeza, 61, num dos escuros e frios túneis nos quais se apinham barris e garrafas de vinho em processo de maturação.
"Brotherhood" produz vinhos clássicos de qualidade, como o Riesling, o Pinot Noir e o Chardonnay, assim como espumantes, alguns dos quais selecionados para noites de gala na Casa Branca.
Baeza conta que há apenas duas semanas, seu Cabernet Sauvignon foi servido num jantar de secretários de Estado americanos, com a participação tanto de Henry Kissinger quanto da atual, Hillary Clinton.
"O 'chef de cuisine' da Casa Branca, que é de Nova York, atreveu-se a incluir nosso vinho nesse prestigioso jantar. Na verdade, segundo contou, causou uma agradável surpresa. Muita gente não sabe que se produz vinho de qualidade tão perto de Manhattan", relata com orgulho.
Mas, paralelamente à produção tradicional, "Brotherhood" também apresenta outros projetos, como o "Senhor Sangria", uma bebida feita com vinho tinto ou branco e polpa de frutas.
Outro é o "Happy Bitch Wine", idealizado por Keryl Pesce, para a "cachorra feliz", a mulher alegre e disposta a se divertir, já cansada de decepções sentimentais.
"São pessoas que querem concretizar um invento, uma ideia. E eu lhes digo sim", assinala Baeza, que diz respeitar o humor num mundo, às vezes, muito sofisticado e incompreensível.
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