DATA DA PUBLICAÇÃO 19/03/2009 | Veículos
Symbol substitui Clio Sedan
Apostando no segmento dos sedãs compactos para incrementar as vendas e manter-se até o fim do ano como a quinta principal montadora do Brasil, atrás das quatro grandes (Fiat, VW, GM e Ford), a Renault traz para o País o Symbol. Produzido na Argentina, o modelo, que chega às concessionárias amanhã, tem duas versões: Expression (R$ 41.190) e Privilège (R$ 44.490) - ambas com o motor 1.6 16V Hi-Flex.
Seu ponto forte é o custo-benefício. Por este preço, o comprador leva de série - independentemente da versão - ar-condicionado, direção hidráulica e air bag duplo. Freios com ABS são opcionais, por R$ 1.500. Para custar R$ 3.300 mais caro, a Privilège oferece a mais em relação à Expression rodas de liga leve de 15", faróis de neblina, computador de bordo, CD player com MP3 e bancos revestidos de veludo.
O Symbol não chama a atenção por sua beleza. O conjunto óptico dianteiro avantajado, que invade a lateral do carro, juntamente com a grade do radiador, não constitui algo interessante ao olhar. Nem mesmo o filete metálico sobre o capô confere elegância ao modelo. A lateral traz uma linha de cintura baixa, eliminando a imagem de robustez.
A traseira, por sua vez, é agradável. A pequena lanterna é de bom gosto.
A vida a bordo é honesta. Montado na mesma plataforma do Clio Sedan, que ‘pendura as chuteiras'', o Symbol é 7 cm maior do que seu antecessor, mas a distância entre os eixos permanece a mesma e a largura é 2 centímetros menor. Um motorista com mais de 1,80 m de altura pode reduzir o espaço para as pernas do passageiro que vai atrás. Mas o porta-malas com 506 litros - maior da categoria - deve conquistar o pai de família que precisa de espaço.
O acabamento interno, no entanto, deixa um pouco a desejar. Com plástico bastante rígido por todas as partes - painel, portas e console -, o Symbol não sugere requinte. Algumas rebarbas são notadas na tampa do porta-luvas, por exemplo. O encaixe das peças também não denota precisão.
Mas é rodando que a nova aposta da Renault chama mais a atenção. A ergonomia é satisfatória, com ajustes manuais de altura do banco e da coluna de direção. O grafismo do painel transmite com nitidez as informações. Todos os comandos estão à mão.
O motor 1.6 16V Hi-Flex não decepciona, apesar de ‘acordar'' somente em altas rotações, acima das 3.500 rpm. Com giro baixo, a morosidade é nítida e irritante. As retomadas agradam. Destaque negativo para a acústica interna, que permite sentir em exagero o ronco do propulsor.
A suspensão merece elogios. Desenvolvida especialmente para o Brasil, o conjunto é muito bem acertado. Firme, ela sugere confiança e instiga o motorista a acelerar.
Renault tenta abocanhar parte do segmento dos sedãs compactos
De acordo com Vanessa Castanho, gerente de marketing de produto da Renault, o Symbol briga diretamente com Peugeot 207 Passion, Ford Fiesta Sedan e VW Polo Sedan. No entanto, os segmentos de sedãs compactos e pequenos se misturam e, além destes três, estão na disputa o Fiat Siena e VW Voyage.
Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), em 2008 foram emplacadas 95.307 unidades do Siena, 37.934 do Fiesta Sedan e 24.285 do Polo Sedan. Voyage e 207 Passion, lançados no segundo semestre, não revelaram números significativos.
Neste ano, a situação está mais concorrida. Nos dois primeiros meses, o Siena aparece com 10.575 emplacamentos, seguido pelo Voyage (8.793), Fiesta Sedan (6.522) e 207 Passion (2.109).
O Symbol desembarca no Brasil um pouco atrasado. O Clio Sedan, a quem substitui, há algum tempo não apresentava números significativos. Para se ter uma ideia, em 2008, foram apenas 4.031 emplacamentos. Para o Symbol, a perspectiva da Renault é de vender 700 unidades por mês.
Seu ponto forte é o custo-benefício. Por este preço, o comprador leva de série - independentemente da versão - ar-condicionado, direção hidráulica e air bag duplo. Freios com ABS são opcionais, por R$ 1.500. Para custar R$ 3.300 mais caro, a Privilège oferece a mais em relação à Expression rodas de liga leve de 15", faróis de neblina, computador de bordo, CD player com MP3 e bancos revestidos de veludo.
O Symbol não chama a atenção por sua beleza. O conjunto óptico dianteiro avantajado, que invade a lateral do carro, juntamente com a grade do radiador, não constitui algo interessante ao olhar. Nem mesmo o filete metálico sobre o capô confere elegância ao modelo. A lateral traz uma linha de cintura baixa, eliminando a imagem de robustez.
A traseira, por sua vez, é agradável. A pequena lanterna é de bom gosto.
A vida a bordo é honesta. Montado na mesma plataforma do Clio Sedan, que ‘pendura as chuteiras'', o Symbol é 7 cm maior do que seu antecessor, mas a distância entre os eixos permanece a mesma e a largura é 2 centímetros menor. Um motorista com mais de 1,80 m de altura pode reduzir o espaço para as pernas do passageiro que vai atrás. Mas o porta-malas com 506 litros - maior da categoria - deve conquistar o pai de família que precisa de espaço.
O acabamento interno, no entanto, deixa um pouco a desejar. Com plástico bastante rígido por todas as partes - painel, portas e console -, o Symbol não sugere requinte. Algumas rebarbas são notadas na tampa do porta-luvas, por exemplo. O encaixe das peças também não denota precisão.
Mas é rodando que a nova aposta da Renault chama mais a atenção. A ergonomia é satisfatória, com ajustes manuais de altura do banco e da coluna de direção. O grafismo do painel transmite com nitidez as informações. Todos os comandos estão à mão.
O motor 1.6 16V Hi-Flex não decepciona, apesar de ‘acordar'' somente em altas rotações, acima das 3.500 rpm. Com giro baixo, a morosidade é nítida e irritante. As retomadas agradam. Destaque negativo para a acústica interna, que permite sentir em exagero o ronco do propulsor.
A suspensão merece elogios. Desenvolvida especialmente para o Brasil, o conjunto é muito bem acertado. Firme, ela sugere confiança e instiga o motorista a acelerar.
Renault tenta abocanhar parte do segmento dos sedãs compactos
De acordo com Vanessa Castanho, gerente de marketing de produto da Renault, o Symbol briga diretamente com Peugeot 207 Passion, Ford Fiesta Sedan e VW Polo Sedan. No entanto, os segmentos de sedãs compactos e pequenos se misturam e, além destes três, estão na disputa o Fiat Siena e VW Voyage.
Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), em 2008 foram emplacadas 95.307 unidades do Siena, 37.934 do Fiesta Sedan e 24.285 do Polo Sedan. Voyage e 207 Passion, lançados no segundo semestre, não revelaram números significativos.
Neste ano, a situação está mais concorrida. Nos dois primeiros meses, o Siena aparece com 10.575 emplacamentos, seguido pelo Voyage (8.793), Fiesta Sedan (6.522) e 207 Passion (2.109).
O Symbol desembarca no Brasil um pouco atrasado. O Clio Sedan, a quem substitui, há algum tempo não apresentava números significativos. Para se ter uma ideia, em 2008, foram apenas 4.031 emplacamentos. Para o Symbol, a perspectiva da Renault é de vender 700 unidades por mês.
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