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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2009 | Cidade
Suspensão do PV de Mauá atrasa pagamentos
O próximo presidente do diretório do PV de Mauá deve enfrentar um longo problema pela frente. A suspensão do partido municipal provocou o acúmulo de vencimentos, culminando no atraso da prestação de contas. Segundo José Carlos Orosco Júnior, presidente destituído pela executiva estadual, a sigla aglomera dividendos desde fevereiro, quando o imbróglio do diretório começou.

Orosco, que é marido da deputada estadual Vanessa Damo (PV), justifica que a prestação de contas não foi entregue por motivos legais. "Fiz toda a documentação, mas não cheguei a entregar porque a executiva suspendeu o diretório. Não tínhamos legitimidade para assinar os documentos."

Orosco afirma que a presidente estadual do PV e vereadora de Diadema, Regina Gonçalves, foi avisada, mas não se pronunciou sobre o assunto. "Disse que o partido tinha funcionários, contas atrasadas, mas ela não se importou. Temos um funcionário que está sem receber desde fevereiro. Nada foi pago. O aluguel da sede venceu e simplesmente fechamos o diretório. Quanto mais demorar para o presidente assumir, mais dívidas terão."

O marido de Vanessa alerta que o prazo para as declarações do partido já está muito atrasado. "A prestação de contas deste ano é crucial, porque temos de declarar como usamos a verba na eleição de 2008. Mas por conta da palhaçada que fizeram em Mauá, quando arrancaram de nós o diretório sem qualquer explicação, eles deram calote em todo mundo."

Orosco avalia a dívida em cerca de R$ 3.000, mas declara que o partido não está "quebrado". "Quem assumir o diretório terá de rever a situação. Deve ter alguma coisa em caixa, se as contribuições continuaram acontecendo." O ex-presidente explica que todos os filiados que trabalham no poder público contribuem com cerca de 5% do valor do salário para o caixa do partido.

Desafio - O vereador Silvar Silva Silveira, um dos cotados para assumir a diretoria do partido, revela que não houve qualquer indicação da executiva sobre a situação. "Não temos como fugir disso. A nova direção deve sentar e discutir para resolver tudo a quatro mãos", explica, referindo-se à possível divisão de poder entre ele e o vereador Atila Jacomussi.

Atila, no entanto, esclarece que a presidente do partido já havia solicitado um estudo sobre a situação geral do PV mauaense. "O ex-contador do PV passou a situação. Mesmo com os problemas, temos obrigação de reestruturar a sigla."

A presidente estadual nega conhecer as dificuldades do diretório e afirma que não falará mais sobre os problemas internos da legenda.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC / Foto: nlocatelli.blogspot.com
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