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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/09/2014 | Economia
Suspensão de contratos afasta mais de mil operários da Ford e GM no Vale
 Suspensão de contratos afasta mais de mil operários da Ford e GM no Vale Suspensão de contratos atinge 930 operários da GM em São José. (Foto: Daniel Corrá/G1)
Suspensão de contratos atinge 930 operários da GM em São José. (Foto: Daniel Corrá/G1)
Empresas justificam medida por "adequação à desaceleração do mercado".

Ford amplia para 224 número de afetados; na GM, são 930 em layoff.


Começa nesta segunda-feira (8) a suspensão de contratos (layoff) de 1.046 trabalhadores das unidades da Ford e da General Motors no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. Nos dois casos, os afastamentos são justificados pelas montadoras pela necessidade de adequar o ritmo de produção à desaceleração do mercado.

No período em que estiverem afastados, os funcionários das duas empresas vão receber seus salários por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com complemento do rendimento pago pela multinacional. O pagamento é condicionado à realização de cursos de qualificação profissional.

Na GM, em São José dos Campos, são 930 funcionários afetados pela medida. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, todos os setores da montadora foram atingidos e a lista de funcionários com contratos suspensos inclui, principalmente, lesionados e trabalhadores em pré-aposentadoria.

O acordo para a suspensão dos contratos prevê estabilidade no emprego aos trabalhadores afetados por seis meses após o retorno, que deve acontecer em fevereiro de 2015. A unidade em São José conta com cerca de cinco mil empregados, responsáveis pela produção da Trailblazer, S10, além de motores, transmissões e kits para exportação.

Já a Ford, em Taubaté, ampliou para 224 o número de operários com contratos suspensos. Além dos108 metalúrgicos afastados desde agosto, a medida afeta mais 116 funcionários da empresa a partir desta segunda-feira (8). A suspensão dos contratos para eles será de cinco meses e já havia sido aprovada em assembleia em junho.

Além do layoff, a Ford já convocou um Programa de Demissão Voluntária (PDV), cujo benefício varia de acordo com o tempo de trabalho de cada funcionário, e redução da jornada de trabalho para 32 horas semanais. Também como parte do pacote para evitar possíveis demissões, a Ford adotou férias coletivas em duas ocasiões neste ano.

A Ford produz transmissões e motores Sigma 1.5, modelo que vai ser usado no novo Ka sedan e é utilizado no New Fiesta. A unidade é a única no país que produz esse modelo de motor. A empresa tem cerca de 1.800 empregados em Taubaté.

Por G1 - Vale do Paraíba e Região
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