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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2007 | Cidade
SulAmérica bate recorde de reclamações
O número de reclamações contra a operadora de planos de saúde SulAmérica disparou no Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) Santo André, batendo o recorde da empresa historicamente mais citada na entidade, a Telefônica.

Em apenas uma semana, o órgão registrou 153 protestos contra o aumento das mensalidades, que passa a vigorar no mês que vêm.

É mais que o dobro da média de 70 queixas anotadas a cada mês contra a empresa de telefonia. Em Mauá, desde o começo do mês, pelo menos 20 consumidores mencionaram o aumento de 12,9% nas mensalidades do convênio médico, autorizado pela Justiça.

Entretanto, a unidade de Mauá do Procon não soube informar se as reclamações ultrapassaram as queixas contra a Telefônica, também a mais reclamada na cidade.

Poder Aquisitivo
De acordo com o Procon do município, o número de queixas relativas ao convênio não é tão grande como o registrado em Santo André devido ao poder aquisitivo da população, que recorre a planos mais baratos.

Em Diadema, o número de reclamações não chegou a superar os registros contra a Telefônica. Neste mês, foram dez queixas contra o convênio, enquanto a empresa de telefonia têm de 40 a 50 reclamações.

LEI 9.656
A SulAmérica obteve no âmbito judicial o direito de reajustar em 12,9% as mensalidades de seus planos não- adaptados à Lei nº 9.656, de 1998.

De acordo com a empresa, o valor se refere à diferença não cobrada sobre o reajuste de 26,1%, autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em 2005. Na época, a Justiça impediu o repasse desse valor aos consumidores e a empresa aplicou reajuste de 11,69%.

Clientes
Hoje, o preço médio das mensalidades sem o reacerto é de R$ 325. O reajuste atingirá 99 mil clientes no Estado. A empresa não informou o número de associados da região.

Idosos cogitam passar a usar o SUS

A notícia do reajuste tem causado preocupação aos segurados. O aposentado Amancio Geraldi, 75 anos, de Santo André, e a mulher Soledade Melhado Geraldi, 70 anos, são clientes da SulAmérica desde 1990.

Somadas as mensalidades, eles pagam hoje R$ 948,58. Com o reajuste, terão de arcar com o custo de R$ 1070,94. É quase a totalidade da aposentadoria de Geraldi.

“Não temos outra renda além da minha aposentadoria. Desse jeitonão dá para pagar”, diz.

“Estou pensando seriamente em mudar de convênio, ou até mesmo ficar no SUS (Sistema Único de Saúde), fazer o quê?”, lamenta o aposentado. Ele conta que, em agosto, a operadora já havia reajustado o valor da mensalidade e por isso o reajuste causou espanto. “Pensei que aquele aumento fosse valer até o ano que vem”, diz. Procon e Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) entraram na semana passada com uma ação pedindo a anulação do reajuste.

“Como são planos antigos, a maioria dos segurados é idosa que depende da ajuda da família para pagar”, afirma o diretor do Procon-Santo André, Manoel Marques da Silva.

O consumidor que se sentir lesado pode recorrer à assistência judiciária do Procon, mover ação com a ajuda de um advogado ou ainda fazer pagamento da mensalidade com cheque sob protesto.

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC
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