DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2008 | Turismo
Suíça é bela em qualquer época
Sempre ouvi dizer que a primeira vez na Europa não se esquece. É verdade, principalmente se o destino for a Suíça. O país, encravado nos Alpes, revela uma beleza hipnotizadora em qualquer estação do ano. No outono, as montanhas cobertas pela neve são refletidas em lagos de água transparente e os campos, sempre verdes, guardam parreiras cuidadosamente aparadas para a produção de uma das paixões nacionais: o vinho. Esta é a paisagem que se enxerga das janelas dos trens que cortam o território de ponta a ponta. O veículo, atual orgulho suíço, é um convite ao turismo, sempre confortável e pontual.
O roteiro apresentado nesta edição foi feito em sete dias, mas poderia ser estendido por mais uma semana. É muito fácil viajar pela Suíça e se deliciar em programas que incluem queijos e chocolates de primeira qualidade. E se os sabores são diversificados, a comunicação é ainda mais ampla.
Numa mesma viagem, é possível ouvir conversas em alemão, francês, italiano e inglês. A democracia de possibilidades abre as portas ao turista que busca requinte e também simpatia. Apesar da grandiosidade de números - o país é sétimo do mundo em desenvolvimento humano e a principal cidade, Zurique, é a primeira em qualidade de vida - não há abuso nos preços ou no trato com estrangeiros. A Suíça é tudo de bom.
Interlaken, o começo
O avião aterrissou no aeroporto de Zurique por volta das 11h de sábado, dia 4 de outubro, após 12 longas horas de vôo, direto de São Paulo. Desembarquei sozinha, na expectativa de uma aventura pelo país. Apesar da falta de companhia, estava devidamente orientada pelo consulado suíço em São Paulo. Tinha de pegar o trem, que sai do próprio aeroporto às 12h39. Isso mesmo: por lá, todos os minutos são preciosos e, como você deve imaginar, não há atraso.
Corri para pegar a mala, passar na imigração (rápida e não muito exigente - o funcionário perguntou apenas se estava a trabalho e qual a companhia aérea escolhida para a volta) e achar o caminho da estação. Deu tudo certo. Cheguei meia hora antes, a tempo de confirmar meu primeiro destino: Interlaken West, uma típica cidade turística aos pés dos Alpes.
Assim que cheguei, deixei a bagagem no hotel, peguei a máquina e logo comecei a rodar pelas estreitas vielas arborizadas que formam o local. Matei a vontade de estar na Europa já nesse momento. Vi turistas passeando em carruagens antigas, famílias brincando no parque, casais tomando chá em casas típicas e mulheres comprando roupas e sapatos no meio da rua. Os produtos ficam expostos na calçada, sem qualquer vigilância.
Na parte central, um canal do lago Thunersee completa o colorido da cidade, extremamente agradável, apesar da baixa temperatura. Mesmo no outono, o turista enfrenta noites geladas. Para esquentar, a dica é tomar um copo de vinho (acompanhado de queijos suíços) ou mesmo cerveja nos poucos bares abertos até a meia-noite. s
A jornalista viajou a convite do Consulado Geral da Suíça
O roteiro apresentado nesta edição foi feito em sete dias, mas poderia ser estendido por mais uma semana. É muito fácil viajar pela Suíça e se deliciar em programas que incluem queijos e chocolates de primeira qualidade. E se os sabores são diversificados, a comunicação é ainda mais ampla.
Numa mesma viagem, é possível ouvir conversas em alemão, francês, italiano e inglês. A democracia de possibilidades abre as portas ao turista que busca requinte e também simpatia. Apesar da grandiosidade de números - o país é sétimo do mundo em desenvolvimento humano e a principal cidade, Zurique, é a primeira em qualidade de vida - não há abuso nos preços ou no trato com estrangeiros. A Suíça é tudo de bom.
Interlaken, o começo
O avião aterrissou no aeroporto de Zurique por volta das 11h de sábado, dia 4 de outubro, após 12 longas horas de vôo, direto de São Paulo. Desembarquei sozinha, na expectativa de uma aventura pelo país. Apesar da falta de companhia, estava devidamente orientada pelo consulado suíço em São Paulo. Tinha de pegar o trem, que sai do próprio aeroporto às 12h39. Isso mesmo: por lá, todos os minutos são preciosos e, como você deve imaginar, não há atraso.
Corri para pegar a mala, passar na imigração (rápida e não muito exigente - o funcionário perguntou apenas se estava a trabalho e qual a companhia aérea escolhida para a volta) e achar o caminho da estação. Deu tudo certo. Cheguei meia hora antes, a tempo de confirmar meu primeiro destino: Interlaken West, uma típica cidade turística aos pés dos Alpes.
Assim que cheguei, deixei a bagagem no hotel, peguei a máquina e logo comecei a rodar pelas estreitas vielas arborizadas que formam o local. Matei a vontade de estar na Europa já nesse momento. Vi turistas passeando em carruagens antigas, famílias brincando no parque, casais tomando chá em casas típicas e mulheres comprando roupas e sapatos no meio da rua. Os produtos ficam expostos na calçada, sem qualquer vigilância.
Na parte central, um canal do lago Thunersee completa o colorido da cidade, extremamente agradável, apesar da baixa temperatura. Mesmo no outono, o turista enfrenta noites geladas. Para esquentar, a dica é tomar um copo de vinho (acompanhado de queijos suíços) ou mesmo cerveja nos poucos bares abertos até a meia-noite. s
A jornalista viajou a convite do Consulado Geral da Suíça
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