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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/11/2017 | Saúde e Ciência
Suco de laranja: vilão ou mocinho?
Suco de laranja: vilão ou mocinho? Prefira sempre o suco de laranja natural, sem adição de açúcar (Foto: Augusto Carlos/TV Globo)
Prefira sempre o suco de laranja natural, sem adição de açúcar (Foto: Augusto Carlos/TV Globo)
Uma nova pesquisa mostra que ele previne a obesidade porque mexe com o nosso intestino.

O suco de laranja tem a mesma quantidade de calorias que um copo de chope ou de refrigerante, mas uma nova pesquisa mostra que ele previne a obesidade porque mexe com o nosso intestino. A nutricionista Lara Natacci explicou no Bem Estar desta quarta-feira (15) quanto a gente deve tomar de suco de laranja para ter benefícios. A pediatra Ana Escobar fez um alerta sobre outro assunto: no Pará, crianças indígenas estão tomando muito refrigerante.

O suco de laranja tem vitamina C, flavanonas e carotenoides – dois componentes que fazem dele um ótimo anti-inflamatório e ainda ajudam a nossa microbiota intestinal, as bactérias do bem que vivem no nosso intestino.

Para chegar nesse resultado, os pesquisadores da USP fizeram dois estudos. Numa delas, 21 pessoas, entre homens e mulheres saudáveis, de 20 a 43 anos, tomaram meio litro de suco de laranja processado e não fresco por dia, durante uma semana. As laranjas usadas foram a Bahia e a cara-cara. No final, foram colhidas amostras de fezes dessas pessoas. O que se descobriu foi que o suco de laranja aumenta as bactérias do bem do nosso intestino.

“As bactérias benéficas que nós caracterizamos se encontram reduzidas em algumas doenças. Ou seja, o intestino de indivíduos que apresentam alguma doença. Por exemplo, obesidade, diabetes e doenças inflamatórias intestinais”, explica a bióloga e pesquisadora da USP Elisa Brasili.

Para provar a ação anti-inflamatória do suco, 12 pessoas entre homens e mulheres saudáveis, de 25 a 45 anos, tomaram suco integral de laranja industrializado e pasteurizado. No primeiro dia, eles comeram no café da manhã, em jejum, uma refeição com muita gordura e carboidratos para provocar uma inflamação de baixo grau nas células. O que se percebeu é que tomando água ou água com açúcar, depois dessa refeição, a inflamação continua. Já a mesma refeição, com suco de laranja, fez diminuir a inflamação nas células.

Natural ou caixinha?

O cenário ideal é o suco natural e fresco, assim que foi preparado, mas como é difícil para algumas famílias manter este hábito do preparo diário, muitos optam pelo suco de caixinha. Para escolher um suco de qualidade é muito importante prestar atenção em alguns itens do rótulo: comprar 100% integral, ver se está escrito ‘sem adição de açúcar’, não comprar néctar ou refresco. Um suco de prateleira tem longa data de validade, enquanto o suco fresco, exposto ao ar e luz, pode oxidar em até quatro horas.

Para provar a ação anti-inflamatória do suco, 12 pessoas entre homens e mulheres saudáveis, de 25 a 45 anos, tomaram suco integral de laranja industrializado e pasteurizado. No primeiro dia, eles comeram no café da manhã, em jejum, uma refeição com muita gordura e carboidratos para provocar uma inflamação de baixo grau nas células. O que se percebeu é que tomando água ou água com açúcar, depois dessa refeição, a inflamação continua. Já a mesma refeição, com suco de laranja, fez diminuir a inflamação nas células.

Natural ou caixinha?

O cenário ideal é o suco natural e fresco, assim que foi preparado, mas como é difícil para algumas famílias manter este hábito do preparo diário, muitos optam pelo suco de caixinha. Para escolher um suco de qualidade é muito importante prestar atenção em alguns itens do rótulo: comprar 100% integral, ver se está escrito ‘sem adição de açúcar’, não comprar néctar ou refresco. Um suco de prateleira tem longa data de validade, enquanto o suco fresco, exposto ao ar e luz, pode oxidar em até quatro horas.

O consumo excessivo de refrigerantes traz muito prejuízos à saúde. Uma pesquisa da Unifesp analisou o uso de produtos industrializados por índios e trouxe resultados preocupantes. O endocrinologista João Paulo Vieira Filho fez parte do estudo e analisou os hábitos dos índios xavantes do Mato Grosso. Há quarenta anos, os índios não apresentavam problemas sérios de saúde.

Eles passaram a comprar alimentos da dieta industrial, que é hipercalórica, muito rica em açúcar e gordura de proveniência animal. Resultado: surgimento da obesidade entre os indígenas. Em 2014, uma pesquisa constatou que metade da população xavante estava obesa e 28% tinha diabetes. Além da alimentação inadequada e da falta de exercícios físicos, uma característica genética que já foi encontrada em indígenas de vários também contribui para isso.

Por G1, em São Paulo
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