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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/04/2013 | Cidade
Suares propõe reajuste de 67% a diretor
O presidente da Câmara de Mauá, Paulo Suares (PT), incluiu artigo para aumentar em 67% o salário de diretor-geral da Casa, cargo hoje ocupado por Aldo Cursino (PT). O item consta no projeto de lei assinado por Suares que assegura a reposição inflacionária dada pelo prefeito Donisete Braga (PT) aos servidores do Legislativo.

Para garantir a majoração salarial de 6,88% - dividida em duas partes e aprovada pelo Legislativo na terça-feira - , o Parlamento precisa regulamentar a majoração por lei própria, já que o Executivo não tem autonomia sobre o Poder Legislativo. E foi justamente nessa propositura que a subida salarial à direção-geral foi incluída, nos artigos 4º e 5º do projeto de lei 38/2013.

O texto entra hoje na pauta de análise dos vereadores em sessão extraordinária convocada anteontem. Se for ratificado pelos parlamentares, o salário de diretor-geral saltará de R$ 6.131,94 para R$ 10.221,59 brutos (equivalente a 85% do subsídio dos vereadores mauaenses, hoje estimado em R$ 12.025,40).

Caso seja referendado pela Casa, o vencimento de Cursino será maior que os dos secretários (hoje em R$ 7.430,44) e do vice-prefeito Hélcio Silva (PT), que recebe R$ 9.288,05 mensais. Cursino ganhará mais que seu padrinho político, o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT). Só perderá para Donisete, que tem contracheque de R$ 18.576,09.

A alteração salarial do diretor-geral da Câmara é questionada pelo presidente do Sindiserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá, Jesomar Alves Lobo. O dirigente reclamou que Suares não tratou o tema com a categoria durante reunião na terça-feira para debater o reajuste proposto por Donisete ao funcionalismo público.

"Foi um passa-moleque que deram na gente e fizeram de forma oportunista", criticou Jesomar. "É um péssimo momento para fazer algo desse jeito. Passamos anos discutindo reajuste em Mauá. Essa proposta cria um mal-estar muito grande na categoria", adicionou o líder sindical, que durante anos travou embate com o ex-prefeito Oswaldo Dias (PT) para reavaliar os vencimentos oferecidos pelo Paço.

O Sindiserv promete protestar contra o reajuste ao diretor na sessão de hoje. "Vamos convocar uma reunião cobrando explicações. Já conversei com alguns vereadores para pararmos os trabalhos para discutir o assunto", afirmou Jesomar, que tentará a retirada dos artigos que readequam os vencimentos de Cursino sem prejudicar a votação do projeto de lei que assegura o aumento salarial aos funcionários da Casa.

Servidores da Câmara também mostraram receio com o artigo incluso no projeto de reajuste dos subsídios. Alguns contestaram a presidência do Legislativo por não informar a medida com antecedência.

Suares não retornou aos contatos do Diário para comentar o caso.

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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