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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/03/2013 | Informática
Startups brasileiras terão orientação de Google, Facebook e Amazon
“É como a gente brinca aqui: ‘Go big or go home’”, comenta Robert Jenssen, president-executivo da Outsource Brazil, sobre o perfil de negócio que as startups selecionadas por sua aceleradora devem ter. Uma das nove selecionadas pelo Startup Brasil, a aceleradora se concentra em “formar empresas exportadoras de tecnologia”, diz Jenssen.

Nesta quinta-feira (21), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu a segunda fase do programa: lançou o edital com os requisitos que as empresas selecionadas deverão atender. As startups selecionadas pela Outsource Brasil já sabem o que devem esperar. “O empreendedor local é calibrado para o mercado doméstico. Nós temos que fazer um reajuste mental com ele. Pegamos o cara menos viciado e mais aberto para o mundo”. Daí o crescer “para dominar o mundo”, ressalta Jenssen, ou voltar para casa –literalmente.

A escolha dos mentores um ponto crucial na formação das startups. As aceleradoras pinçam do mundo econômico as figuras mais afinadas com seu escopo de atuação. “Quanto mais o mento conhecer aquele segmento, com mais propriedade vai poder dar orientações”, diz.

Na Outsource, o foco na internacionalização começa pelo nome. Brazil é com ‘Z’. E continua pelos mentores –alguns não estão sequer no Brasil. Para Jenssen, o orientador que mais encarna essa cultura é Alexandre Chrokatt de Sá, 26 anos de experiência à frente de operações fora do país.

As outras aceleradoras também possuem entre sua rede mentores que dão uma pista de qual será a veia de negócios buscada nas startups.

A Aceleratech, da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), tem executivos de empresas que fazem dinheiro com publicidade como Alexandra Sá Moreira, do Google, Thiago Gomes, do Facebook, e Daniel Tártaro, da Ogilvy Brasil.

Mas a fauna dos mentores é mais heterogênea. Reúne desde profissionais de empresas de internet e tecnologia como F.biz, Peixe Urbano e SAP até as “intrusas” HSBC, Natura, O Boticário e Hospital Albert Einstein.

Na Start You Up, destacam-se os representantes de empresas do comércio virtual: Alexandre Bessa, da Amazon, Fátima Bana, da Netshoes, Helisson Lemos, do Mercado Livre, e Sérgio Costa Faria, do PagSeguro.

Entre os mentores da Papaya, a mobilidade tem dois representantes: Kat Wendelstadt, da Nokia, e Fernando Gouvea, da .Mobi.

Ainda que o ramo de atuação do mentor possa ser um indicativo do tipo de startup selecionada, segundo Jenssen, esses profissionais são antes de tudo empreendedores ou executivos que conhecem os caminhos das pedras.

“Já montaram empresa, já venderam empresa. Já passaram pelo processo de construção de valor e tiveram sucesso nesse tipo de projeto e sabem escolher a tecnologia que trará o melhor resultado possível.”

Quanto a isso, as outras aceleradoras não ficaram atrás e afiaram suas armas. Acelera-MG, 21212, Pipa, Microsoft e Wayra têm entre seus mentores profissionais de empresas como Boo-Box, Banco Plural, B2W, InfoGlobo, Confrapar e Samba Tech. A mineira Acelera-MG conta ainda com um ex-diretor do Icann (associação que coordena os nomes dos domínios na internet).

Por Helton Simões Gomes | categoria Startup Brasil - G1
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