DATA DA PUBLICAÇÃO 04/10/2007 | Economia
Speedy cobra R$ 8,70 para autenticar usuários na rede
Os clientes do serviço Speedy, da Telefônica, que não quiserem contratar um provedor de acesso terão que pagar, além da mensalidade do plano contratado – que varia de acordo com a velocidade da banda larga –, mais R$ 8,70 para poderem autenticar o acesso a internet.
O comunicado, que está no site da empresa desde o dia 26 de setembro, justifica aos clientes que a cobrança se deve a gastos do serviço de autenticação da conexão (usuário e senha) que servem para validar o usuário na internet. Apesar disso, divulgou a todos seus clientes o mesmo login e senha,que são respectivamente internet@speedy.com.br e internet.
O fato gerou polêmica em blogs de tecnologia e grupos de discussão virtuais. Em alguns deles, usuários se dizem enganados pela operadora.
A decisão foi tomada depois que o juiz federal Marcelo Freiberger Zandavali, da 3ª Vara Federal de Bauru, no Interior do Estado, proibiu que a Telefônica obrigasse a contratação de serviços de provedor para usuários da conexão por banda larga. A determinação foi dada no dia 28 de agosto e tinha o prazo de um mês para ser cumprida.
Segundo o professor de Ciências da Computação da FEI, Dênis Gabos, a desvinculação é importante. “O cliente tem o direito de decidir se vai querer ou não um provedor. Não pode ser obrigado a comprar um”. Ele explica que o provedor de internet é apenas a porta de entrada na conexão e oferece serviços como e-mail e acesso a jornais e revistas. “Na verdade, para se acessar a internet é preciso de uma chave”, conclui.
Procurada pela reportagem, a Telefônica, via assessoria de imprensa, reiterou a cobrança e afirmou que a taxa é inferior à cobrada pelos provedores. Disse também que está recorrendo da decisão na Justiça. A Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet) não respondeu aos pedidos de entrevista.
O comunicado, que está no site da empresa desde o dia 26 de setembro, justifica aos clientes que a cobrança se deve a gastos do serviço de autenticação da conexão (usuário e senha) que servem para validar o usuário na internet. Apesar disso, divulgou a todos seus clientes o mesmo login e senha,que são respectivamente internet@speedy.com.br e internet.
O fato gerou polêmica em blogs de tecnologia e grupos de discussão virtuais. Em alguns deles, usuários se dizem enganados pela operadora.
A decisão foi tomada depois que o juiz federal Marcelo Freiberger Zandavali, da 3ª Vara Federal de Bauru, no Interior do Estado, proibiu que a Telefônica obrigasse a contratação de serviços de provedor para usuários da conexão por banda larga. A determinação foi dada no dia 28 de agosto e tinha o prazo de um mês para ser cumprida.
Segundo o professor de Ciências da Computação da FEI, Dênis Gabos, a desvinculação é importante. “O cliente tem o direito de decidir se vai querer ou não um provedor. Não pode ser obrigado a comprar um”. Ele explica que o provedor de internet é apenas a porta de entrada na conexão e oferece serviços como e-mail e acesso a jornais e revistas. “Na verdade, para se acessar a internet é preciso de uma chave”, conclui.
Procurada pela reportagem, a Telefônica, via assessoria de imprensa, reiterou a cobrança e afirmou que a taxa é inferior à cobrada pelos provedores. Disse também que está recorrendo da decisão na Justiça. A Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet) não respondeu aos pedidos de entrevista.
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